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Buscamos parecer mais jovens. E muitos conseguem de verdade – por dentro. Estudo revela como quem malha por décadas têm músculos indistinguíveis dos de pessoas de 25 anos de idade.
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Sabemos que muitos idosos experimentam fragilidade, doença e dependência.
Mas a ciência não estabeleceu se e até que ponto o declínio decorre da idade.
Ou se é, pelo menos parcialmente, um subproduto de nossos estilos de vida.
Fator que, se comprovado, poderia ser passível de mudança.
Mas muitos estudos focaram atletas profissionais.
E não pessoas que malham recreativamente.
Agora, um novo estudo decidiu examinar adultos mais velhos.
A pesquisa é da Universidade Ball State (Estados Unidos).
Nela, foram analisadas 28 pessoas, incluindo sete mulheres, que estiveram fisicamente ativa nas últimas cinco décadas.
Todas começaram a malhar, correr, pedalar e/ou nadar nos anos 1970.
E nunca pararam, tendo adotado o exercício como hobby.
Para comparação, também foram recrutados mais dois grupos.
Um era de pessoas da mesma idade, mas que não se exercitaram durante a idade adulta.
O outro foi composto por jovens ativos, com idade média de 20 anos.
Em laboratório, todos foram testados em suas capacidades aeróbicas.
Também foram recolhidas amostras de tecido, medidos o número de vasos capilares e os níveis de certas enzimas nos músculos.
Como resultado, uma supresa.
Ao invés de uma notável diferença, os músculos dos praticantes de esportes mais velhos se assemelhavam aos dos jovens.
Eles revelaram ter iguais níveis de capilaridade e enzimas.
E muito mais (40%) do que nos músculos dos idosos sedentários.
Em linhas gerais, calculou-se que o grupo idoso e ativo tinha a saúde cardiovascular de pessoas 30 anos mais jovens do que elas.
A descoberta nos revela duas coisas importantes.
Uma é que a decadência física do envelhecimento, que é normal, pode, em parte, ser evitada.
E que, como a juventude dos músculos pode fazer viver mais, a longevidade pode virar um hobby.
O estudo foi publicado no Journal of Applied Physiology.
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