A solução do emagrecimento instantâneo está próxima. Extrato desenvolvido em Atlanta, nos Estados Unidos, provou eficácia ao “derreter” 20% a 30% do peso de cobaias. E a fórmula só funciona em fêmeas. Quando, afinal, estará disponível no mercado?

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Um novo estudo promete revolucionar o tratamento farmacológico da obesidade nos próximos anos.

Segundo a Universidade de Emory (Estados Unidos), um composto sintético que imita flavonóides encontrados nas folhas de prímula estimulou os músculos de cobaias a comportarem-se como se estivessem sob exercício.

Como resultado, elas queimaram mais calorias, tornaram-se mais sensíveis à insulina (que ajuda as células do corpo a transformar a glicose em energia) e eliminaram mais gordura que as cobaias que tomaram placebo.

O composto, chamado 7,8-dihidroxiflavona (7,8-DHF), só funciona com espécies femininas.

A pesquisa, publicada na revista científica Chemistry & Biology, demonstra que o 7,8-DHF estimula os músculos e o cérebro a produzirem um hormônio chamado BDNF.

Quando produzido no cérebro, este hormônio protege o órgão contra traumas e privação de oxigenação, o que pode torná-lo eficaz para reverter ou adiar os efeitos do mal de Alzheimer e Parkinson, bem como no combate à depressão.

Já nos músculos, o hormônio BDNF ativa efeitos químicos que aceleram a queima de calorias, sem afetar o apetite.

A hipótese é a de que seu consumo através de medicamentos possa liminar ou manter o peso das pessoas, mesmo que não sigam dietas.

Infelizmente, em sua forma natural, os favonóides presentes na planta não têm a concentração necessária para promover benefícios como os registrados no estudo.

Por isso, testes com humanos estão próximos de acontecer, na China e Austrália.