530 anos em forma

O “Homem Vitruviano” é um desenho icônico que Leonardo da Vinci fez em 1490. Novo estudo matemático revela que proporções sugeridas pelo artista são as mais saudáveis ainda hoje. Leia…

Tempo de leitura: 5 min.

O “Homem Vitruviano” é um desenho icônico que Leonardo da Vinci fez em 1490. Novo estudo matemático revela que proporções sugeridas pelo artista são as mais saudáveis ainda hoje.

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Todos temos em mente o que seria o corpo perfeito.

Mas, aparentemente, uma única pessoa conseguiu imaginar (e desenhar) a forma ideal.

É o que revela um estudo da escola militar West Point (Estados Unidos).

Segundo os cientistas, as proporções desenhadas por Leonardo da Vinci, na obra conhecida como “Homem Vitruviano”, representam as mais perfeitas proporções do corpo humano masculino.

Certamente você conhece a imagem.

Ela mostra um homem adulto de pé, nu.

Ele tem “quatro pernas e braços”, para que os membros duplicados simulem movimento.

Sua forma está contida dentro de um círculo e de um quadrado.

O nome homenageia outro estudioso da forma humana, o arquiteto romano Vitruvius (século I d.C.).

O desenho original está guardado no cofre da Academia de Belas Artes de Veneza (Itália).

No estudo, foram analisadas imagens dos corpos de 64 mil recrutas altamente treinados da Força Aérea americana (homens e mulheres).

Seus corpos foram submetidos à varredura 3D de alta tecnologia, para determinar suas medidas com exatidão.

Quando essas imagens foram comparadas ao desenho, constatou-se que Leonardo chegou muito perto das medidas anatômicas perfeitas.

A mão livre e há 530 anos atrás.

“Apesar das diferentes amostras e métodos de cálculo, o corpo ideal de Leonardo da Vinci e as proporções obtidas com as medições atuais foram semelhantes”.

A explicação é de Diana Thomas, uma das autoras do estudo.

Entretanto, o escrutínio da tecnologia mais moderna encontrou erro no comprimento de braços e coxas.

Mas o erro está em nós, humanos!

“A diferença na extensão do braço é de 20% e no tamanho da coxa (das imagens) está 29% superior”.

Isso significa que, quando colocados dentro do círculo e dos quadrados perfeitos criados no desenho, os dedos dos pés e mãos “de hoje” excederiam esses limites.

O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association.

A busca por uma beleza idealizada é uma questão polêmica.

A frustração de não se alcançar o “corpo ideal” leva a um efeito contrário.

Tanto que a maioria das pessoas com sobrepeso não tenta (e nem quer) emagrecer – leia mais aqui.

Homem Vitruviano: formas perfeitas, desenhadas há 530 anos

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