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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A ameaça é interna e o inimigo está entre nós. Por isso, estamos em guerra contra a obesidade. Em alguns casos, literalmente. Atualmente, o governo da Inglaterra investe mais contra os males do peso extra que para combater o terrorismo.
Perdendo para ganhar – Governo inglês paga para quem emagrece
Afastando o perigo – Prefeitura de Londres quer fast food longe
Violência armada, guerra contra imimigos internos e luta contra terroristas inflitrados. Além de manter todos os estes serviços operantes, o governo britânico tem outra prioridade.
O motivo está em toda parte.
De acordo com a consultoria McKinsey Global Institute (GMI), os males provocados pela obesidade impactam severamente a economia.
Dias ausentes no trabalho e emergências no sistema de saúde pública sobrecarregam o sistema público e causam prejuízo privado.
O Reino Unido gasta cerca de 200 bilhões de reais todos os anos em tratamentos de problemas relacionados à obesidade. Isso representa 3% do PIB do país.
Já o programa dirigido para combater a ameaça recebe 2,6 bilhões para tentar amenizar esta elevada contagem.
O estudo prevê que, até 2030, metade da população global estará obesa ou com sobrepeso. Atualmente, são 30%.
Preocupa a redução da faixa etária dos pacientes. Na análise de 18 mil cirurgias, 550 foram feitas em pacientes menores de 25 anos. E 62 foram em jovens com menos de 18.
O problema é que todo o dinheiro empregado sustenta iniciativas fragmentadas, o que faz com que o esforço seja inefetivo.
Para dar certo, o projeto precisa envolver a população e a indústria alimentícia.
Já dá para imaginar o quanto pedir por publicidade honesta e renúncia das pessoas ao impulso do consumo vai ser difícil.
A lição que fica é a de que não estamos encarando o assunto como se deve. O trabalho coordenado precisa ser organizado imediatamente, antes que seja tarde demais.
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