Trocar gentilezas, ter ajuda para carregar as compras… Tudo isso forma uma boa vizinhança. Para quem já desconfiava, chegou a certeza: onde moramos influencia na saúde do coração. E isso não é uma metáfora.

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Um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Michigan (Estados Unidos) aponta que a comunidade em que estamos inseridos influencia diretamente em nossos corações. E não apenas metaforicamente.

Publicada recentemente no Journal of Epidemiology & Community Health, a pesquisa acompanhou a saúde cardiovascular de 5.276 pessoas da terceira idade, sem históricos de problemas no coração, ao longo de quatro anos.

Para este grupo, foram feitas perguntas sobre como se sentiam em relação à vizinhança, se os vizinhos os ajudavam, se eram dignos de confiança e se demonstravam ser amigáveis e receptivos.

Entre aqueles que responderam a maior parte do questionário de maneira afirmativa, classificados como tendo maior coesão social, foram encontradas evidências de menor risco de infarto do miocárdio.

Agora consigo entender que amar os vizinhos é muito mais que uma expressão. Em verdade, trata-se de uma recomendação médica. Portanto, sempre que possível, deixe as implicâncias de lado, para começar a praticar a boa vizinhança.