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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Vimos na Copa do Mundo. Com o chip dentro da bola, a tecnologia entrou em campo. Agora, imagine um chip dentro de você, monitorando a frequência e eficácia da medicação. É para ganhar o jogo da saúde que estão surgindo as pílulas digitais.
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O futuro da medicina é feito de minúsculos avanços. Precisam ser pequenos para que os possamos engolir. Até 2020, a previsão é de que 50% dos remédios sejam digitais.
Como indicativo, está chegando ao mercado com uma invenção que parece saída de filmes de ficção científica. Imagine engolir um remédio e monitorar sua presença no organismo através do celular, via Bluetooth. E ainda compartilhar estas informações à distância com seu médico e familiares. Esta é a ideia por trás das pílulas digitais, desenvolvidas por empresas como a Proteus Digital Health. Todo o sistema ainda envolve o uso de um adesivo no corpo e um aplicativo.
Como temos pouco engajamento com nossos próprios tratamentos, a estimativa é de que metade das pessoas não toma seus remédios como deveriam, pulando os horários ou mesmo por esquecimento. Nos Estados Unidos, isso significa quase 100 milhões de pacientes em risco, e um custo de hospitalizações desnecessárias perto de 100 bilhões de dólares.
Desenvolvidas em parceria com a Novartis e a Otsuka Pharmaceutical, as pílulas digitais surgem para evitar esta situação, já que, além do paciente, o médico ou mesmo parentes que estejam distantes podem conferir as informações compartilhadas via celular, para assim assegurar maior eficácia no tratamento. Contando com o conhecimento tecnológico da Oracle, o sistema também está sendo empregado no teste de novos medicamentos.
Mais de 5 mil dados são coletados pelo sensor ingerido, que são transmitidos para o celular com a ajuda do sensor externo (patch)
No gráfico é possível ver a frequência e horários da medicação efetivamente ingerida
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