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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Lutando para emagrecer? Para ficar em paz com a balança, adote a estratégia de guerra. A inglesa Carolyn Ekins perdeu 40 quilos seguindo recomendações alimentares da época da II Guerra, quando o Ministério da Saúde desenvolveu muitas alternativas – já que ingredientes eram escassos e, muitas vezes, não existiam.
Já vimos como é a dieta do soldado. Mas, e do outro lado da trincheira? Foi a avó de Carolyn quem sempre lhe disse como foram difíceis os tempos da guerra na Europa, quando a extravagância da semana era repartir um ovo frito com a irmã. Durante a II Guerra, os cidadãos de Londres tiveram que conviver com o racionamento de alimentos, controlado por cadernetas distribuídas à população (foto).
Com elas, tudo que compravam tinha que ser anotado. E as quantidades eram controladas pelo número de pessoas na família. Com a falta de absolutamente tudo, o Ministério da Saúde britânico desenvolveu e divulgou receitas que continham muitos vegetais – e o mesmo tanto de imaginação.
Desiludida com as dietas tradicionais e diante destes fatos, Carolyn teve a ideia de reinventar sua própria alimentação, e ainda economizar um bom dinheiro no processo. Os resultados compensaram. Em 12 meses, perdeu cerca de 40 quilos. Sua alimentação passou a ser mais natural e, com menos alimentos processados no prato, deixou de intoxicar-se. Comendo tantos vegetais, passou a servir-se menos, já que sente-se o tempo todo saciada. E, além da qualidade, o tamanho das porções também mudou. Afinal, enquanto as bombas caíam, não era possível repetir o prato. Com isso, reduziu o consumo das contumazes 5 mil calorias ao dia, para pouco menos de 2 mil.
Outro incentivo foi que ela aliviou também o orçamento. Seu cálculo é o de que deixou de gastar cerca de 10 mil reais por ano, com sanduíches, salgadinhos e comida na rua. Para continuar a ler sobre o assunto, veja esta matéria, que apresenta um documentário do cardápio direto do front.
Com as quantidades racionadas, nada de repetir: a escassez fez desenvolver a criatividade na hora da alimentação
Não tem chocolate: para driblar a falta de ingredientes, os cookies eram de cenoura
Assista a seguir imagens da época e inspire-se para a batalha contra a barriga.
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