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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A recomendação é a de que você coma frutas com frequência. Mas a frutose, o chamado “açúcar da fruta”, está sendo questionada quanto a seus benefícios. O melhor é descascar esse assunto.
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Com a adição de xarope de milho, rico em frutose, nos alimentos industrializados, o excesso de “açúcar da fruta” em refrigerantes, bolos, bolachas e afins tem chamado a atenção.
O xarope de milho é usado na indústria culinária para transformar a textura do alimento mais leve, aumentar volume, prevenir cristalização do açúcar e salientar sabor.
Do ponto de vista metabólico, o consumo excessivo de frutose é capaz de induzir alterações no organismo, como o aumento dos triglicerídeos e resistência à insulina, aumento dos níveis de ácido úrico e mudanças negativas do perfil lipídico – mesmo em crianças.
O mais preocupante vem a seguir.
Estudo de 2013 publicado no Journal of the American Medical Association descobriu que a frutose, ao invés de saciar, estimula o apetite.
Mas tudo isso não deve ser um argumento para evitar comer frutas. Pelo contrário, alimentos naturais são fundamentais para o aporte de vitaminas e fibras diversificadas e de qualidade.
Já o mesmo não se pode dizer quando desidratamos ou concentramos e retiramos tudo de bom que as frutas possuem.
Sendo assim, escolhas como compotas, doces e frutos secos (passas, banana desidratada e figos secos, por exemplo) são pouco mais do que concentrados de frutose preservando pouco ou nada de sua versão original.
A dica aqui é ficar de olho nos rótulos.
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