A hora extra da balança

Quem faz hora extra ganha mais… peso. Quem trabalha no turno da noite tende a engordar. E isso não tem a ver com força de vontade. A culpa é do…

Tempo de leitura: 3 min.

Quem faz hora extra ganha mais… peso. Quem trabalha no turno da noite tende a engordar. E isso não tem a ver com força de vontade. A culpa é do relógio biológico do corpo. Será o destino?

Quando devemos dormir, comer, beber e, até, nosso apetite sexual são controlados pelo núcleo supraquiasmático, localizado na parte mais primitiva do cérebro humano. Quanto mais velho ficamos, mais desregulado fica o sistema.

Claro que tudo isso tem um nome mais fácil. É o conhecido relógio biológico. Mexer com ele é alterar muita coisa: metabolismo, humor, funções cognitivas, memória e até a fertilidade. E não há o que fazer. Estudo divulgado recentemente pela Universidade John Hopkins (Estados Unidos) diz que ele vem programado desde antes de nascermos.

Entretanto, tem gente que precisa trabalhar. Pilotos de avião, médicos, DJs, são inúmeros os profissionais presos a este “relógio de ponto genético”. Por isso seu destino é, sim, encontrar mais dificuldade para emagrecer. A luta contra o sono nos faz acumular gordura automaticamente, o que leva à obesidade e diabetes.

Conhecemos pessoas que são verdadeiras corujas, e outras que acordam com as galinhas. Mas ninguém consegue ficar ligado o tempo todo. Embora pareça uma maldição, os resultados do estudo estão sendo festejados, já que podem ser empregados no estudo dos distúrbios do sono – e até do desconfortável jet lag.

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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.

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