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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A ilusão mora na cintura. 21% das pessoas acima do peso acreditam que estão em forma. Simplesmente porque todos ao seu redor estão gordos. E esta distorção que só piora a situação destas pessoas.
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Os dados apresentados são relativos a uma pesquisa feita pela Associação Europeia para o Estudo da Obesidade.
Segundo o estudo, 21% (um em cada cinco) dos britânicos acima do peso acreditam piamente que estão em forma. Na França, esta taxa é de 16% da população nas mesmas condições. E, na Itália, os gordinhos iludidos são 10%.
Entende-se estes resultados ao comparar os dados com o número de obesos em cada um destes países. Na Inglaterra, hoje, 36% encontram-se nesta condição. Na França, são 28% e, na Itália, 18%.
Ou seja, ao olhar ao redor e ver mais pessoas parecidas, quem está com sobrepeso tende a não ver problema em sua própria forma.
A pesquisa foi feita com 14 mil pessoas, em sete países europeus.
A conclusão assusta.
Pessoas com sobrepeso ou obesidade na Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Finlândia também encontram-se em estado de negação.
Na Inglaterra, apenas 18% deles acha que a obesidade seja uma doença – o menor índice entre os países pesquisados.
Já que mais e mais pessoas encontram-se gordas, a tendência é que sua condição seja cada vez mais socialmente aceita.
Assim, aparentemente, a gordura corporal está sendo encarada como um fato normal em todo o mundo.
Podemos intuir que os resultados não sejam muito diferentes do que encontramos por aqui.
Dados de pesquisa do Ministério da Saúde recentemente divulgada mostram que 51% dos brasileiros acima de 18 anos estão acima do peso ideal.
É claro que não é possível tolerar preconceitos e bullying contra ninguém, e que a felicidade pessoal passa pela autoaceitação.
Mas daí a aceitar que a obesidade seja um fato normal da vida é demais.
Não se trata meramente de uma questão de padrões estéticos.
Os problemas de saúde decorrentes do excesso de peso aumentam exponencialmente, tornando-se um caso de saúde pública globalizado .
Ou seja, vivemos uma epidemia. E é sobre ela que devemos atuar.
Portanto, emagrecer passa a ser a consequência de se buscar um corpo saudável, e não o contrário.
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