Não são apenas os padrões estéticos que mudam com o tempo. Também os padrões genéticos evoluem, tanto e até o ponto de não caberem mais em rótulos. Ensaio de 125 anos da revista National Geographic mostra os habitantes de nosso mundo. A cara do futuro já se apresenta.

Este mundo já viu de tudo. Mas a perspectiva indica que ainda não viu nada. Quanto ao gênero, nos Estados Unidos o Facebook colocou à disposição dos usuários a opção de dez identificações diferentes, incluindo transgênero e intersexual. Quanto à raça, a questão transcende. Graças ao grande fluxo de imigrantes, branco, negro, índio e asiático já não satisfazem relatórios do censo.

Para celebrar os 125 anos da National Geographic, a revista registrou a face atual dos Estados Unidos. O resultado aponta um país bem diferente, em termos de culturas e estéticas, o que acabará refletindo em políticas e o modo como o próprio mundo será em breve.

Pesquisa recentemente divulgada, feita pelo Pew Research Center, indicou que, em 100 anos, a população americana terá mudado de predominantemente branca (85% em 1960) para uma massa amplamente miscigenada em 2060, com 57% de negros, hispânicos, asiáticos e imigrantes. Só de latinos, serão 31%.

E você aí preocupada com sua própria aparência. Neste mundo diverso, a aceitação deve começar com uma boa olhada no espelho. Qualquer decisão deve ser feita baseada em autocrítica, não do que esperam de você. Quando esta parte estiver resolvida, você estará pronta para o seu pulo do gato – como o que eu dei.

Com o foco em você, veja a seguir alguns dos rostos do futuro.

Sandra Williams, 46, Chicago, Illinois
Origem: bi-racial/”ser humano”
Declaração ao censo: negra

Imani Cornelius, 13, Shakopee, Minnesota
Origem: afrodescentende com alemão
Declaração ao censo: negra

Jordan Spencer, 18, Grand Prairie, Texas
Origem: bi-racial
Declaração ao censo: negra

Kelly Williams II, 17, Dallas, Texas
Origem: afrodescentente com alemão
Declaração ao censo: negro