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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Desde criança ouvimos que não devemos falar com estranhos. No caixa eletrônico, cartazes reforçam a recomendação. Esta desconfiança nos afasta de um sorriso. Estudo indica que falar com quem não se conhece aumenta a felicidade.
Segundo pesquisa da Universidade de Chicago, falar com estranhos é uma maneira fácil e rápida de tornar o dia mais feliz. Nicholas Epley e Juliana Schroeder, os pesquisadores responsáveis pela descoberta, fizeram testes com pessoas no metrô de Chicago.
Alguns dos participantes foram instruídos a puxar conversa com que estivesse a seu lado. Outros tiveram que permanecer sem contatos. Os demais tiveram que agir normalmente. Em seguida, todos responderam a um questionário, descrevendo e detalhando o que sentiram durante a experiência.
Dos três grupos, quem engatou conversas com estranhos relatou um trajeto mais agradável. Quanto mais longo o bate-papo, melhor o sentimento. Quem não falou com ninguém descreveu uma viagem pior que os demais.
Se os resultados são tão positivos, por que não vemos mais pessoas conversando umas com as outras? Segundo a psicologia, isso se chama “ignorância plural”, uma situação em que todo mundo gostaria de conversar, mas imagina que ninguém gostaria.
Mas, como a experiência comprova, não há nada a temer em se falar com desconhecidos. Basta comentar sobre o clima que a coisa vai. Empregos, encontros e boas ideias podem surgir destas interações a qualquer momento.
É claro que tudo depende da hora e local. Mas fechar-se em si mesmo não parece realmente ser uma boa. Compartilhar impresses e sentimentos é uma estratégia para manter-nos longe da ansiedade, estado em que estamos mais expostas a fugir da dieta.
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