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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Os apelos que encontramos nas embalagens e rótulos até fazem rir, enquanto o normal seria esperar o contrário. Quando lemos “sem açúcar”, o certo é encontrar uma amarga mentira.
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Embalagens apelam. Na maioria das vezes, ao omitir ou desconstruir uma mensagem, o discurso publicitário diz o que queremos ouvir.
Não saber ao certo se um alimento contém ou não açúcar não é só um questão de “honestidade”. Trata-se de uma ameaça à saúde, já que o açúcar vicia. Seu consumo libera serotonina, o que nos deixa mais felizes e relaxadas, aliviando o stress. Com o passar do tempo, mais e mais açúcar será necessário para causar o mesmo efeito. Assim vêm mais calorias e peso extra – e todos os problemas que isso causa.
Quando um rótulo afirma que o alimento não contém açúcar, na verdade esconde que está sendo utilizado um substituto, com tantos ou mais malefícios que o próprio. Por isso, quando encontrar esta informação, algumas questões devem ser considerar antes de cair na armadilha.
Muitas vezes, o fabricante utiliza a afirmação “sem açúcar” para dizer que seu produto não contém açúcar branco granulado. Só que, além deste, existem inúmeros tipos como mel, agave, suco evaporado de cana, xarope de milho, malte de cevada, açúcar de palma, concentrados de frutas, xarope de bordo, melaço e outros.
Comparadas ao açucareiro da cozinha, todas estas versões têm as mesmas calorias. Portanto, mesmo que a palavra “açúcar” não esteja visível, não significa que a substância não esteja presente.
Um alimento doce e industrializado pode até não ter açúcar adicionado, mas não é “sem açucar”. Este é o caso da categoria dos sucos de frutas. Entretanto, a frutose também é açúcar. Um copo de 200 ml de suco 100% natural pode conter o equivalente a nove colheres de chá de açúcar convencional. Até a água de coco apresenta algumas gramas por copo.
Com isso, smoothies, sorbets e outros itens que tenham sucos de frutas como base podem aparecer com o mesmo rótulo, mas certamente não deveriam.
Além dos substitutos mais comuns que vimos acima, outras substâncias podem tomar o lugar do açúcar branco.
Entre os exemplos podemos ver a rebiana (extrato de stévia), açúcares de álcool como sorbitol ou xilitol; ou os adoçantes sucralose, aspartame e acessulfame de potássio (também chamado de acessulfame-K).
Embora nesta categoria todos sejam comprovadamente sem calorias, ainda há quem alegue falta de maiores testes para liberar seu consumo indiscriminado. O recado é não abusar da combinação de diferentes adoçantes, principalmente de açúcares de álcool como xilitol e sorbitol, com risco de uma escala não programada ao banheiro.
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