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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Com o sabor mais próximo do natural e sem a torrefação do cacau, o chocolate cru aparece como a joia da alimentação natural. Apresentado no Salão do Chocolate de Paris, esta versão da iguaria conquista o paladar de quem busca por saúde e bem-estar.
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Os antigos incas, maias e astecas consideravam o cacau como uma fonte de poder.
Seu nome científico, Theobroma cacao, se traduz como “alimento dos deuses”.
Com o passar do tempo e ao chegar a todos os lugares do mundo, a receita foi recebendo adições, como o leite e o açúcar.
Fórmulas de marcas populares trazem, ainda, gordura vegetal hidrogenada, estabilizantes lecitina de soja e éster de poliglicerol de ácido ricinoléico.
Sobre este último, o que quer que seja, não parece nada bom.
Em busca de novos sabores, os gourmets estão desnudando o produto como o conhecemos.
A saída foi olhar para trás no tempo.
Por isso, o retrovisor está voltado ao consumo do chamado chocolate cru.
Sem passar por torrefação, moídos a frio e sem a adição de açúcar nem leite, nesta versão são conservados todos os nutrientes dos grãos de cacau, bem como seu sabor original – que poucos conhecem.
O resultado são pedaços brutos de um chocolate escuro e denso, recheado de minerais como fósforo, potássio, cálcio, zinco e magnésio, bem como altos níveis dos antioxidantes catequinas e procianidinas.
Por este motivo, já está sendo chamado de “superalimento”.
A preferência segue a tendência dos consumidores favorecerem produtos naturais, orgânicos, livres de glúten e lactose.
Como resultado, as vendas de chocolate cru cresceram 7% ao ano, nos últimos cinco anos.
Este mercado de nicho é abastecido por companhias pequenas de jovens pâtisseurs e chocolatiers.
Por conta desta escala de produção reduzida, o preço ficou amargo.
Uma barrinha de 45 gramas custa cerca de 15 reais.
Por enquanto, embora o Brasil seja um grande produtor, ainda não houve estreia de sequer uma empresa nacional no setor, abastecido por marcas dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.
Portanto, esqueça chocolates meio amargos.
A moda do doce saudável abole o meio termo e pede nada menos que sabor 100%.
O chocolate cru foi apresentado no último Salão do Chocolate de Paris
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