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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Quem está fora de forma tem vergonha em sair para fazer exercício. Mas isso não deve impedir ninguém de ser saudável e feliz. Clube de corrida na Inglaterra reúne gordinhas para incentivar todo mundo a se mexer.
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Julie Creffield é gordinha, sim. Cansada de ouvir gracinhas e comentários depreciativos sobre sua forma durante treinos de corrida, a reação desta inglesa de 36 anos foi a menos esperada. Ao invés de desistir de praticar o esporte que mais gosta, decidiu organizar pessoas que se sentem como ela em um clube, chamado desafiadoramente de To Fat To Run? (“Gorda demais para correr?”).
Sem dar bola ao que ouvia, em 2003 Julie começou a participar de corridas. Em seguida, passou a divulgar as conquistas em um blog. Por não se importar de às vezes chegar nas últimas posições, seu exemplo foi sendo compartilhado. Hoje, o site que mantém espera chegar em breve a um milhão de adesões.
Embora pesquisas afirmem que mulheres são mais sensíveis à críticas sobre sua aparência, Julie recusou-se a viver no papel que a sociedade lhe impõe. Este questionamento aos padrões estéticos vigentes tem motivado muita gente. O grupo é democrático, agregando tanto mulheres como homens, de várias faixas etárias.
Segundo Julie, a “zoação” é o problema número um que quem está acima do peso enfrenta, quando resolve cuidar de si e se expõe em público. Comentários agressivos e pejorativos provocam depressão, ansiedade e baixa autoestima. Tudo isso leva a padrões de comportamento que só pioram a situação.
Reaja, garota. A mensagem do clube de corrida das gordinhas é a de que devemos utilizar o negativismo alheio como motivação pessoal.
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