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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Você não sabe até que ponto o discurso é verdadeiro ou não é. Mas o sarcasmo é necessariamente uma coisa ruim? Segundo estudo da Universidade de Harvard, adotar esta forma de ironia traz benefícios.
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Escolhido para ilustrar esta matéria, o ator americano Bill Murray é considerado a cara do sarcasmo.
Certamente grande parte de seu sucesso deve ser creditado à sua característica expressão facial, considerada esnobe e antipática.
E, por isso mesmo, uma atitude cômica e ridícula.
Com intuito mordaz e quase sempre cruel, muitas vezes ferindo a sensibilidade da pessoa que o recebe, o sarcasmo faz jus à origem da palavra, que significa “rasgar a carne”, em grego antigo.
Mas adotar este ponto de vista pode não ser uma má estratégia.
Confundido com o cinismo e também chamado de “hostilidade disfarçada de humor”, o certo é que praticar um pouco só faz bem.
Pesquisa realizada em parceria entre as escolas de negócios de Harvard, Columbia e a INSEAD revela que o sarcasmo é tão dissimulado que seus benefícios para organizações não são observados e estimulados.
Pois deveriam.
Para criar ou entender o sarcasmo, é preciso superar a contradição entre o sentido literal e o que as expressões sarcásticas querem realmente dizer.
Este processo ativa a abstração, o que promove o pensamento criativo.
Nos testes realizados, voluntários foram designados a vivenciar situações em que deveriam expressar sarcasmo, sinceridade e neutralidade.
Aqueles que participaram do primeiro grupo tiveram melhor desempenho ao cumprir tarefas com foco na criatividade.
Por este motivo, acredita-se que ambientes com pessoas sarcásticas podem ser mais produtivos.
Claro que, num local de trabalho, há o risco de comprometer o clima amistoso.
Isso porque, raramente, o sarcasmo é compreendido ou bem-vindo.
Mas, se as pessoas têm confiança umas nas outras, há menos chance de mágoa.
E, mesmo que o conflito se estabeleça, não vai se impor aos relacionamentos interpessoais.
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