Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O baixinho é invocado. Este é o teff, o menor grão do mundo. Mas não se deixe enganar pelo tamanho. O pequenino é a nova estrela entre os chamados “superalimentos”.
A atenção sobre ele é nova.
Mas o cultivo do teff é comum na Etiópia há muito tempo.
Para sermos mais precisos, o grão escuro faz parte da alimentação dos países do Chifre da África há mais de 5 mil anos.
Seu uso mais comum se faz a partir da farinha, com a qual se fazem pães, bolos e biscoitos.
E também uma espécie de panqueca chamada injera, que serve de base para inúmeros pratos.
Afinal, o que há por trás do teff?
O que não há é glúten, o que o habilita para o consumo dos celíacos e pessoas com intolerância à farinha de trigo.
Suas qualidades listam conteúdos elevados de minerais como cálcio, fósforo e magnésio, que ajudam na recuperação rápida após um treino físico ou forte desgaste mental.
Para nosso interesse, seu consumo controla os níveis de glicose no sangue, sendo indicado para o controle do peso, já que contém alto poder de saciedade – perfeito para o controle do apetite.
Também carrega oito aminoácidos essenciais para nosso organismo, e maior quantidade de lisina que apresentam trigo ou cevada.
E é rico em carboidratos de digestão lenta, ideal para atletas que buscam alto rendimento.
Esta é uma das explicações do sucesso dos africanos em provas de atletismo.
Percorrendo o mesmo caminho de popularidade da chia, deve chegar ao Brasil em breve.
Mas no exterior pode ser facilmente encontrado em mercados alternativos, ou feiras onde participam os próprios produtores.
Uma curiosidade: o nome teff vem do aramaico “teffa”, que significa “perdido”, o que se aplica pelo tamanho diminuto do grão.
Não perca de vista.
O pequenino é valente e os benefícios são inversamente proporcionais ao que vemos.
Lavoura de teff na Etiópia
A “injera” é um prato típico dos países do chamado Chifre da África
No exterior, é possível encontrar em mercados de alimentos alternativos e de pequenos produtores
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.