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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Você leva o celular para a academia pensando em angariar likes e incentivo. Melhor desconectar esta ligação: o telefone pode estar sabotando sua melhor forma.
A doença das redes sociais – O exagero que faz mal para o corpo
Fuja das redes antissociais – A vida está lá fora
Navegando pelas redes sociais, nos deparamos com inúmeros perfis apresentando corpos perfeitos.
Até aí, tudo bem – são imagens do que pode ser possível conquistar se alguém decidir seguir o regime de exercícios e dieta certos.
De modo inocente, essas imagens parecem uma fonte válida de motivação, uma maneira de focar a mente no que se deseja alcançar.
Mas um estudo sugere que perfis com estas características podem levar a uma insatisfação com as idas à academia.
A pesquisa foi feita por liderado pela Universidade Flindres (Austrália).
Nela, foi feito um experimento com um grupo de 108 mulheres, com idades entre 17 e 25 anos.
Inicialmente, as participantes primeiro viram um conjunto de 18 imagens.
Entretanto, metade do grupo viu apenas fotos supostamente motivacionais relacionadas ao condicionamento físico, como fotos de “antes e depois” que retratam uma transformação corporal.
Já a outra metade do grupo viu fotos de viagens de locais turísticos.
Em seguida, todos então foram para um treino de 10 minutos na esteira.
Como resultado, uma supresa.
Longe de incentivar o exercício, as imagens nas redes sociais que mostravam corpos perfeitos afetaram negativamente o humor e aumentaram sua classificação de “esforço percebido”, de modo que quem as viu achou a atividade mais cansativa do quem viu fotos de viagem.
Isso parecia estar ligado à satisfação com a parte inferior do corpo – a visão dos gurus do fitness fez os voluntários se sentirem menos atraentes e mais preocupados com o peso e a forma física, o que diminuiu a satisfação de toda a experiência.
A descoberta fornece mais evidências que destacam a idealização da beleza como uma tendência online potencialmente prejudicial.
O estudo foi publicado na revista científica Body Image.
Deixar o telefone no vestiário pode ser uma boa ideia também para educar o paladar.
Para ler sobre a conexão entre o apetite e o celular – clique aqui.
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