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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Saiba o que torna alguém uma pessoa bem-sucedida. Leia meu artigo publicado na revista Veja.
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Todo mundo persegue o sucesso. Para alcançá-lo recomenda-se pensar grande, trabalhar duro, manter o foco e amar o que se faz. A lista de hábitos das pessoas bem-sucedidas é extensa, ainda que os itens variem a depender do guru consultado. Há muitos deles, uma verdadeira indústria do aconselhamento para quem busca ter sucesso.O que nunca muda são as imagens associadas a essa conquista.
Nos vídeos sobre o tema, nos cursos on-line, nas capas dos best-sellers e nas redes sociais, vencer na vida está quase sempre relacionado ao acúmulo de riqueza. A associação entre luxo e sucesso tornou-se uma verdadeira pandemia, e todos parecem infectados por essa ideia. O atleta, a cantora ou a empreendedora bem-sucedida posa para as câmeras cercada dos bens materiais que conquistou. Mas será que algo de mais importante não acaba ficando fora da fotografia?
Na corrida ansiosa para sermos bem-sucedidos, com frequência nos esquecemos de uma questão fundamental: afinal, o que é o sucesso? Para muitos, não restam dúvidas, ter sucesso é ter dinheiro. Posso garantir: é um erro pensar assim. Conheço muita gente com total conforto financeiro, pessoas que jamais terão que se preocupar com questões materiais e que, no entanto, não se sentem bem-sucedidas – nem são reconhecidas como tal. Quem confunde dinheiro com sucesso está misturando causa e efeito: é comum que o enorme talento em alguma atividade traga recompensas financeiras, mas isso é uma consequência – e não o próprio sucesso.
A verdade é que sucesso não se compra. Ninguém é lembrado pelos bens que adquiriu ou acumulou, mas pelo legado que deixou, pelo impacto social que provocou. Alcançar o sucesso significa ter sido capaz de fazer alguma diferença no mundo e na vida das pessoas. É essa a régua pela qual se mede o quanto alguém é bem-sucedido. Posso dizê-lo por experiência própria. Nasci em uma família privilegiada, onde nunca faltou nada.
Mas só me senti verdadeiramente bem-sucedida quando deixei a minha marca no mundo, ao criar uma linha de livros e produtos que ajudassem as pessoas a perder peso. O impacto foi imediato e inequívoco, expresso nas mensagens e no carinho que passei a receber.
A boa notícia é que há muitas formas de sucesso. Ele pode ser alcançado pelo jogador que faz o gol decisivo em uma partida de Copa do Mundo, pela equipe científica responsável por desenvolver uma nova vacina ou pela inventora de um aplicativo que facilite a vida dos usuários. Mas também pode acontecer em escala menor, local. Por uma voluntária que ajude adultos a se alfabetizarem e se tornarem cidadãos plenos, por exemplo.
Ela também deixará sua marca, valiosíssima, e por isso será bem-sucedida. Meu desejo é que você também, nesse ano de 2023, mire alto para obter seu sucesso. Pense grande, sem deixar de pensar localmente. Mantenha o foco e faça a diferença que considera necessária. Ter reconhecimento muitas vezes vale mais do que bens e dinheiro. E tenha certeza: o reconhecimento pelo impacto que provocamos sempre chega.
Publicado originalmente na revista Veja.
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