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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A pé ou de carro? Se puder, prefira a primeira opção. Pesquisa descobriu que crianças que voltam para casa de carona comem mais snacks que aquelas que caminham ou vão de bike. Por um lado, não tem a ver com o exercício. Por outro, a ameaça se disfarça em prêmio que tenta compensar ausência dos pais.
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A ideia de que crianças que caminham ou vão e voltam de bicicleta até a escola seriam mais propensas ao consumo de fast food, pelo fato de passarem em frente a lanchonetes e lojas de doces, não se confirmou – pelo contrário.
Um estudo da Berkeley School of Public Health acompanhou o cotidiano de 3.622 crianças, de 44 escolas do sul da Califórnia.
Cerca de 23% delas vão até a escola a pé, de bike e até patinete. Na volta, são 27% percorrendo ativamente o trajeto. O restante o faz de modo passivo, seja de carro ou ônibus escolar.
A pesquisa descobriu que o segundo grupo consome, em média, 78 mais calorias que o primeiro. Todas oriundas de alimentos comprados prontos, principalmente snacks e doces. A maior parte consumida no percurso de volta, após as aulas.
A culpa é dos pais, que desejam compensar o tempo que ficaram distantes de seus filhos com presentes, geralmente na forma de calorias vazias.
O recado é claro. Tanto crianças como adultos não podem encarar alimentos processados como um prêmio, ou um presente. A opção revela-se um cavalo de Tróia, que aumenta o consumo de calorias vazias e gordura trans, disfarçadas como compensação.
Um abraço apertado antes de acomodar as crianças no carro, ou uma caminhada acompanhada de uma animada conversa, podem ser tão efetivos e emocionantes quanto um pacote de batatas fritas. E bem mais saudável.
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