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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Sempre vemos nos filmes americanos. De manhã cedo, doce. Na hora do almoço, doce. Depois de prender bandidos… doce! Visto de longe, parece engraçado. O problema é que este exemplo está passando para o outro lado da televisão.
Estudo divulgado na revista científica JAMA Internal Medicine aponta que, nos Estados Unidos, 71,4% dos adultos consomem diariamente 10% a mais de açúcar que o recomendado, na forma de “açúcar adicionado”. Segundo uma das autoras da pesquisa, Laura A. Schmidt, professora de saúde pública na UC San Francisco School of Medicine, o dano maior não está apenas no que vemos pelo lado de fora: o excesso está acabando com a saúde dos americanos.
Todo este açúcar adicionado, que difere do encontrado de forma natural nas frutas, está nos alimentos processados, como refrigerantes, sobremesas, sucos de frutas prontos, cereais matinais e pães de farinha branca.
Os dados analisados foram fornecidos pelo sistema nacional que monitora o peso da população. Entre eles, o de que 10% dos americanos contam com o açúcar adicionado para suprir 25% de suas necessidades diárias de calorias. A orientaçãos dos órgãos federais, como o U.S. Department of Agriculture e o Department of Health and Human Services, é a de que estes açúcares aportem apenas entre 5% a 15% das calorias necessárias.
Foram acompanhados 11.733 voluntários por, em média, 14 anos. Para este público, a maior fonte de açúcar adicionado são os refrigerantes (37,1%), sobremesas (13,7%), sucos prontos (8,9%) e balas (5,8%). Em geral, estas pessoas, que consomem menos carne, vegetais e grãos, também tiveram problemas de pressão sanguínea, alto colesterol, diabetes, cirrose e demência, entre outros.
De olho nesta situação, a American Heart Association recomenda às mulheres o consumo de até 100 calorias por dia provindas de açúcares adicionados. Para os homens, a meta deve ser 150Kcal/dia.
Ou seja, fique atenta ao que dizem os rótulos. Desde 1º de janeiro, as regras para comercialização de produtos light e diet no Brasil mudaram. Procure se informar na matéria em que já falamos deste assunto.
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