Viver mais e melhor é o objetivo. Para inspirar e motivar tanto quem quer chegar lá quanto quem tem dificuldades em aproveitar a melhor idade, documentário apresenta pessoas que desafiam a ideia de que este é um período de recolhimento. 

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Será que é tarde demais para começar a fazer o que você sempre sonhou?

A resposta está nos exemplos que o documentário Envelhescência apresenta.

Seu objetivo é quebrar os paradigmas da velhice e mostrar que existe vida divertida e saudável para além da visão preconcebida do que seja a maturidade.

Para isso, relata a história de seis pessoas que vivem de maneira plena e nos mostram, através de suas próprias experiências, que a vida começa aos 60.

Ou até depois.

Edson se formou em medicina aos 84 anos.

Com mais de 80, Oswaldo divide seu tempo entre o trabalho de maître e as maratonas.

Kenji esbanja vitalidade ao dar aulas de aikidô aos 90.

Judith (foto acima) fez sua primeira tatuagem aos 72, e hoje tem mais de 60 pelo corpo todo.

Edméia, a jovem do filme, aprendeu a surfar ao completar 58.

E, aos 70, Luiz esbanja vitalidade em saltos de paraquedas.

Para fundamentar este novo olhar sobre o envelhecimento, a obra inclui comentários de especialistas como o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, e a antropóloga Mirian Gondenberg.

E mostra como, com o avanço da medicina e o entendimento do que é uma alimentação saudável, o limite está em nós mesmos.

Ajuda a quebrar paradigmas o nome escolhido, que junta o peso da palavra “velho” com o sentido de descoberta da vida que evoca a palavra “adolescência”.

O filme foi dirigido por Gabriel Martinez, que encontrou motivação ao questionar-se se não estaria velho demais para fazer um… filme.

O documentário foi lançado em junho/2015 e foi exibido no New York Independent Film Festival.

Para assistir na íntegra, confira a programação do NOW, canal de filmes on demand da NET.

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Para inspirar-se, veja a seguir o trailer do filme.