Motivos externos fazem você engordar. Estudo revela como iluminação inadequada pode fazer você acumular quilos sem saber.

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Segundo estudo da Nara Medical University School of Medicine (Japão), pessoas mais velhas expostas à iluminação forte à noite e pouca luz na parte da manhã são mais propensas a ganhar peso.

E o contrário também acontece, o que pode incentivar a perda de peso.

Esta é a primeira evidência encontrada de que perturbar o ritmo circadiano (o relógio interno do corpo) com um padrão diferente de exposição à luz tem relação com o risco de obesidade.

Durante dois dias, a pesquisa avaliou 1.110 voluntários, com idade média de 72 anos, enquanto expostos à luz ambiente.

Também foram medidas suas circunferências abdominais, altura e peso, além de aplicados questionários sobre consumo de cigarros, bebdidas alcoólicas e status sócioeconômico.

Estas aferições foram feitas novamente 21 meses depois.

Os pesquisadores descobriram que aqueles com maior peso corporal tendiam a expor-se a menor intensidade de luz desde que acordavam até o início da noite, e a uma maior intensidade de luz depois disso.

Paralelamente, aqueles que passaram mais tempo expostos à luz mais forte durante as manhãs estiveram mais propensos a ter menos peso corporal.

Segundo um dos autores do estudo, Dr. Kenji Obayashi, “nossos resultados são razoáveis porque os seres humanos evoluíram sob a condição de iluminação intensa durante o dia e de luz baixa à noite”.

A exposição à luz inadequada pode alterar o padrão de secreção de melatonina, um hormônio associado com o gasto de energia.

Para o Dr. Obayashi, “do ponto de vista do desalinhamento circadiano, fontes de luz com comprimento de onda curta (luz azul) têm mais efeito sobre os ritmos biológicos humanos”.

A luz azul é aquela emitida pela televisão e gadgets como smatrphones e tablets, também responsável pelo chamado junk sleep – clique aqui para saber mais.

Como recomendação, os pesquisadores devem reduzir a exposição à luz artificial durante a noite como medida de prevenção da obesidade.