Chorando no final feliz

Não tem jeito. E estudo revela que é mais forte que nós. Eu mesma me entrego facilmente. E você, chora vendo filmes? Pelo menos, não estamos sozinhas: 20% da população…

Tempo de leitura: 3 min.

Não tem jeito. E estudo revela que é mais forte que nós. Eu mesma me entrego facilmente. E você, chora vendo filmes? Pelo menos, não estamos sozinhas: 20% da população do planeta se emociona do mesmo jeito. Haja lenço!

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Pesquisa que reuniu cientistas da Stony Brook University e Albert Einstein College of Medicine (Nova York), University of California e Monmouth University (Nova Jersey) mostra que existe um elo entre as pessoas que choram nos filmes, compartilham imagens emocionais e estão prontas a ajudar quem precisa. Todos temos uma predisposição genética à uma sensibilidade mais reativa que o normal.

Utilizando ressonância magnética para investigar o nível de empatia e mapear o cérebro dos participantes, os pesquisadores descobriram que 20% da população apresentam esta mutação genética, que as torna mais emotivas a estímulos sociais e do ambiente.

No estudo, 18 pessoas tiveram seus cérebros “scaneados” enquanto eram exibidas fotos de rostos sorrindo ou tristes, entre estranhos e membros da família.

Pessoas altamente sensíveis estão mais atentas e são mais reativas a estes estímulos, negativa ou positivamente, por mais sutis que possam parecer. No momento do teste, houve maior fluxo de sangue em áreas do cérebro que não foram ativadas em outros indivíduo, em áreas responsáveis pela atenção, sensibilidade e planejamento de ações. A maior ativação foi registrada ao serem exibidas fotos dos cônjuges felizes.

Esta é a evidência física de que, muitas vezes, não é frescura gostar tanto de um filme. É mais forte que nós.

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