Quem não se preocupa com o peso come até ficar satisfeito. Agora, especialistas asseguram que é possível sentir-se da mesma maneira, comendo menos e sem fazer dieta. Com a força do pensamento.

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Para provar que nosso apetite é comandado pela mente, o professor da Cornell University, Brian Wansink, conduziu um experimento para provar que o quanto e o que comemos tem menos a ver com fome do que pensamos. Parece que o principal do ato de comer acontece na mente.

Segundo ele, grande parte da alimentação é feita com os olhos. Ou seja, envolve não só a comida, mas o que a cerca, seja o tamanho do prato, a forma dos talheres, as cores do ambiente ou a companhia.

Na experiência, 24 pessoas foram divididas em dois grupos. Para o primeiro, foi servido um buffet com frutas e saladas, junto com um cardápio de massas. Para isso, foram utilizados pratos e colheres para servir de tamanho normal.

As pessoas do primeiro grupo serviram-se tanto das entradas saudáveis que quase não deixaram espaço nos pratos para a pasta. O motivo é que é o que vemos primeiro que “dispara” todas as decisões que serão feitas depois. Então, se o que vemos primeiro são opções saudáveis, sem perceber será o que vamos favorecer.

Para o segundo grupo foi invertida a ordem do buffet, agora com as opções saudáveis localizadas ao fundo. Para piorar, foram disponibilizados pratos e colheres de servir maiores. Aqui, o comportamento foi exatamento o oposto. As pessoas do segundo grupo serviram-se com 56% mais comida, sendo a maior parte de macarrão. Em uma refeição, consumiram 1.520 calorias, contra 890 em média do primeiro grupo.

Uma das lições é que o começo da refeição determina aonde os números da balança vão parar. Em um buffet, 70% do que as pessoas se servem estão entre os três primeiros pratos observados.

Os outros ensinamentos são o de que comer a salada antes e usar pratos menores ajudam na dieta. De todos os grupos. Inclusive o seu.