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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Viciada em internet? Sabe de nada, inocente. Para combater o exagero de alguns, o governo chinês estabeleceu um programa de detox digital, em acampamento estilo militar, que promete curar os jovens deste “mal”.
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O Centro de Tratamento para Viciados em Internet, em Daxing, não é ficção.
E nem novidade.
Notícias de 2004 já tratavam de revelar ao mundo como o governo ditatorial da China lida com seus usuários de internet mais frequentes, com idades entre 13 e 18 anos.
O local teve o interesse renovado pelo lançamento do documentário Web Junkie, feito por Hila Medalia e Shosh Shlam, e exibido durante o Festival de Cinema de Sundance 2014.
Nas duras imagens, podemos ver como o primeiro país do mundo a caracterizar o “vício em internet” como problema de saúde pública aborda a questão.
Nos mais de 400 centros construídos com esta finalidade, são internados jovens que passam seis horas ou mais conectados por dia.
O detox digital dura geralmente um ano e consiste em terapias, sessões de aconselhamento, medicação e treinamento físico pesado.
Tudo sob rigorosa disciplina militar, sempre em locais isolados.
A taxa de recuperação divulgada é de 70% dos casos.
O cerco aos usuários de internet no país é rígido, já que a internet oferece território livre para a circulação de ideias em plena ditadura.
Entretanto, em um país com muitas famílias com apenas um filho, a saída torna-se essencial para a conversa entre membros das novas gerações.
O que o filme tenta tornar claro para o maior número de pessoas é como a atuação do governo local revela-se desastrosa e humanitariamente reprovável.
E você, o que pensa do assunto?
Um dos internos tem o cérebro “scaneado” para pesquisar suposto vício
Aulas de doutrina e disciplina para evitar as tentações online
Meninas internas em exercícios militares – Fotos: The Telegraph
Assista a seguir o trailer oficial do documentário.
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