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Em uma fruta exótica estão reunidos sabor, beleza e benefícios. E agora, mais um atrativo. Novo estudo revela que a pitaia fortalece o coração.
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Oriunda da América Central, nos países do Oriente recebeu o nome de fruta-do-dragão, por conta da casca vermelha que se assemelha a escamas.
Por dentro, a polpa (branca ou vermelha) é delicada e suculenta, com inúmeras sementes.
Como valor nutricional, é rica em potássio, fibras e antioxidantes.
Em uma porção de 100 g são 11,4 g de carboidratos, 1,4 g de proteína, 8 mg de vitamina C, 10 mg de cálcio e 26 mg de fósforo.
Destaca-se também a presença relevante de oligossacarídeos resistentes à ação das enzimas α-amilase e do suco gástrico humanos, o que caracteriza sua ação como alimento prebiótico.
Com este perfil, constitui um ótimo hidratante natural e ainda ajuda a regular o intestino.
Agora, um novo estudo revela seus benefícios para a saúde cardiovascular.
A pesquisa foi feita pelo Kings College de Londres, na Inglaterra.
O experimento, feito pelo Kings College de Londres, na Inglaterra,
Nele, 19 adultos saudáveis participaram de um experimento.
Os voluntários foram designados para consumir 24 g de pó de pitaia (33 mg de betalaínas) ou um placebo, diariamente por 14 dias.
A dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (FMD), rigidez arterial e pressão arterial (PA) foram medidos imediatamente, horas seguidas após o consumo e, finalmente, ao final do estudo.
Como resultado, foi constatado que o consumo de pitaia, em um curto período, aprimorou a função e o estado do endotélio, o tecido que reveste internamente as artérias e é crucial para uma boa circulação do sangue.
Os cientistas ligam essa propriedade (e sua capacidade de reduzir a rigidez dos vasos) ao alto teor de betalaína, um pigmento do fruto com efeitos antioxidante e anti-inflamatório.
Além da pitaia, é possível encontrar as betalaínas na beterraba, acelga e no figo-da-Índia.
O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
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