Malhar leva a comer melhor

Um bom hábito puxa o outro. Estudo revela que exercícios levam a escolhas alimentares mais saudáveis. E dispara um círculo virtuoso no qual você só tem a se beneficiar. Leia…

Tempo de leitura: 4 min.

Um bom hábito puxa o outro. Estudo revela que exercícios levam a escolhas alimentares mais saudáveis. E dispara um círculo virtuoso no qual você só tem a se beneficiar.

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Uma rotina de exercícios pode inspirar a comer de forma mais saudável.

É o que revela um estudo da Universidade do Texas (Estados Unidos).

Nele, foi feito um experimento com mais de 2.500 estudantes universitários.

Em comum, não faziam dieta e se exercitavam por menos de 30 minutos por semana.

Todos foram colocados em um plano de exercícios aeróbicos de 15 semanas.

Os treinos envolveram fazer aulas de cardiofitness por 30-60 minutos, três vezes por semana.

Ainda, cada participante respondeu a um questionário sobre a dieta pessoal, no início e ao final do estudo.

Durante todo o tempo eles foram orientados a não mudar seus hábitos alimentares.

Mas muitos deles o fizeram assim mesmo.

Cerca de dois mil seguiram a rotina de exercícios à risca.

E eles foram mais propensos a comer de modo mais saudável, sem que tenham recebido instruções.

De modo natural, os mais dedicados começaram a comer alimentos mais nutritivos.

Passaram a preferir frutas, legumes, carnes magras, peixes e nozes.

E menos frituras, refrigerantes e salgadinhos.

Em resumo, quanto mais (e mais vigorosamente) uma pessoa malhou, mais sua dieta melhorou.

O estudo identificou a correlação, mas ainda não sabemos o motivo.

Afinal, a força de vontade sozinha não tem este poder.

A explicação pode estar em outro estudo.

Aparentemente, malhar muda a estrutura do cérebro, e as novas conexões levam ao desejo de comer de forma mais saudável.

“É difícil começar uma dieta, a maioria das pessoas sente que perde coisas boas desde o início”.

A explicação é da coautora do estudo, Molly Bray.

“Em vez de tirar algo, você pode adicionar atividade física à sua vida”.

E as consequentes mudanças são refletidas na maneira como você come.

O estudo foi publicado no International Journal of Obesity.

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