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Precisando memorizar a aula? Exercite-se exatamente quatro horas depois – e nem um minuto menos. Estudo revela como esta “janela” de tempo é mais eficaz para consolidar as memórias.
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Para um bom aprendizado, tão importante quanto lápis e borracha é a matrícula na academia.
É o que afirma estudo feito das universidades de Radboud (Holanda) e Edimburgo (Escócia).
Nele, 72 voluntários fizeram um teste, no qual tiveram que memorizar 90 associações entre imagens e lugares durante 40 minutos.
Em seguida, foram divididos em três grupos.
O primeiro fez exercícios físicos logo após o teste.
O segundo fez exercícios quatro horas depois.
Já o terceiro não fez atividade alguma.
Os exercícios realizados foram 35 minutos em bicicleta ergométrica, com 80% da freqüência cardíaca máxima.
Dois dias depois, todos foram testados para verificar o quanto lembravam.
Nesta ocasião, também foram registradas tomografias dos cérebros dos participantes.
Como resultado, quem fez exercícios quatro horas depois do teste teve o melhor desempenho.
A imagens cerebrais também mostraram que o exercício após um certo tempo estava associado a representações mais precisas no hipocampo.
Trata-se da área responsável pela aprendizagem e a memória.
O estudo não deixou claro como ou por que isso acontece.
Entretanto, testes anteriores sugerem a produção de catecolaminas, incluindo dopamina e noradrenalina.
Estes neurotransmissores poderiam melhorar a consolidação das memórias.
E uma das maneiras mais eficazes de aumentar a produção de catecolaminas é malhar o corpo.
“Nossos resultados sugerem que o exercício melhora a memória a longo prazo”, divulgaram os cientistas.
“E ressaltam o potencial das atividades físicas com contextos educacionais e clínicos”.
O estudo foi publicado no periódico científico Current Biology.
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