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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Aposto que, depois de pular as sete ondas, você renovou a promessa de encarar a academia em 2017. Já conseguiu cumprir? Novo estudo revela que a explicação do sedentarismo vai além da preguiça.
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Pessoas com excesso de peso sofrem não apenas com o próprio julgamento.
Afinal, muitos dizem que não emagrecem porque não querem, ou que lhes falta força de vontade.
Mas será que a preguiça é a única explicação?
Aparentemente, não.
Uma nova pesquisa, feita com cobaias, aponta que a causa pode estar no peso em si mesmo.
O estudo foi feito pelo National Health Institute (Inglaterra).
Nele, os cientistas descobriram que a inatividade física, em muitos casos, resulta de receptores de dopamina alterados.
“Há uma crença comum de que os animais obesos não se movem tanto porque carregam peso extra, o que é fisicamente incapacitante”.
A declaração é de um dos autores, Dr. Alexxai V. Kravitz.
“Mas nossas descobertas sugerem que essa suposição não explica toda a história”.
Kravitz já havia estudado animais com doença de Parkinson.
Quando começou a pesquisar obesidade, notou semelhanças no comportamento entre ratos obesos e ratos com Parkinson.
Com base nessa observação, teorizou que a razão pela qual os ratos eram inativos tinha a ver com uma disfunção nos seus sistemas de dopamina.
“Em muitos casos, a força de vontade é invocada como uma forma de modificar o comportamento”.
“Entretanto, se não entendemos a base física subjacente a esse comportamento, é difícil dizer que a força de vontade sozinha pode modificá-lo”.
Decifrar as causas fisiológicas pode ajudar a reduzir alguns dos estigmas que as pessoas com sobrepeso enfrentam.
Pesquisas futuras devem focar em como a dieta afeta os sinais da dopamina.
Os pesquisadores também planejam analisar a rapidez com que os ratos recuperam níveis de atividade normal, uma vez que começam a se alimentar de forma mais saudável e a perder peso.
O estudo foi publicado no periódico científico Cell Metabolism.
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