Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Como acalmar-se durante uma discussão acalorada? Algumas vezes nos tiram do sério, o que faz com que percamos a razão. Infográfico reúne conhecimento científico para propor etapas para chegar a um bom termo.
A doença das redes sociais – Cuidado com o “pescoço de internet”
Ioga para definir o abdômen – Que tal emagrecer com suavidade?
A crise política e o trânsito já nos deixam tensas.
Aí vem aquela pessoa folgada e rouba a vaga na garagem, bem na sua frente.
Pronto, o roteiro do conflito está escrito e só lhe resta cumprir o papelão, certo?
Não, se você seguir um outro roteiro, elaborado a partir de consensos em estudos científicos.
As informações foram reunidas em um infográfico, criado pelo site CashNet.
É claro que nem todo confronto pode ou vai terminar bem.
A ideia é que, ao seguir estas técnicas, você seja capaz de lidar com o conflito, que é sempre melhor que evitar, e tudo sem perder a cabeça.
Como acalmar seu cérebro durante um conflito
Entendendo o conflito
O conflito acontece quando duas pessoas discordam sobre suas ideias, desejos e valores. Enquanto estas diferenças possam ir do trivial a desacordos mais importantes, o certo é que podem levar a emoções extremas. Entretanto, o conflito é basicamente uma reação emocional – é uma resposta psicológica.
1 – Você tem duas amídalas (no cérebro), uma em cada hemisfério cerebral, localizadas atrás dos olhos e nervos ópticos.
2 – Quando uma ameaça é identificada, as amídalas enviam sinais ao cérebro, que estimulam a produção de adrenalina e cortisol, o chamado “hormônio do estresse”.
3 – Estes hormônios colocam o corpo em um modo de conflito.
4 – Você nota mudanças físicas imediatas, como a aceleração do coração e suor nas palmas das mãos.
5 – As amídalas ativadas bloqueiam o caminho natural das ideias no córtex pré-frontal, o que pode deixar você desorientada em discussões mais ásperas.
Estas respostas do corpo foram desenvolvidas para fazer você reagir ao perigo; entretanto elas também previnem que você tome decisões complexas ou veja a situação sob o ponto de vista dos outros.
Mantendo a calma diante do conflito
Aqui estão seis abordagens atenciosas para usar quando você se encontra prestas a engajar em um conflito.
A capacidade de manter-se relaxada e focada, mesmo em situações tensas, é um aspacto vital para a resolução de conflitos, e uma das melhores maneiras de aliviar a tensão é praticar uma respiraçãoo pausada e funda.
Como: Uma respiração ritmada e acalmante pode interromper a produção dos hormônios cortisol e adrenalina.
Concentre-se nas sensações físicas que ocorrem em seu corpo, de modo involuntário, com o propósito de começar a mudá-las, conscientemente. Em primeiro lugar, neutralize sua postura, relaxando os ombros e mostrando as palmas das mãos em meio aos gestos.
Como: Mostra-se aberta através da linguagem corporal ajuda a desarmar o confronto.
A única maneira de acabar com uma discussão é ouvir cuidadosamente o que está sendo dito. Se você está prestando atenção apenas para rebater os argumentos, você não está prestando atenção nenhuma.
Como: Ouvir o oponente ajuda a desarmar a raiva e permite a você entender o problema de fato.
Crie “pontes” no diálogo, encerrando perguntas de modo a que o outro possa construir o consenso, evitando que fique na defensiva. Se quiser realmente evitar respostas argumentativas, é melhor fazer perguntas que convidem ao diálogo aberto.
Como: O estilo de fazer perguntas permite que vejam que você quer estar apta a descobrir a origem do desentendimento para resolver a questão.
Mesmo que seja incontrolável aumentar o volume da voz, gritar só a fará parecer uma pessoa raivosa. Além do que, quando o coração de uma pessoa passa de 100 BPM (Batimentos Por Minuto), ela se torna incapaz de entender tudo quer lhe está sendo dito.
Como: Abaixar o tom da voz automaticamente instala um senso de calma na conversa.
Se não estiver conseguindo chegar a um consenso com a outra pessoa, esteja disposta a deixar para lá. Concordamos em discordar. Se os conflitos não levam a lugar algum, você pode escolher desistir e partir para outra.
Como: Dois não brigam quando um não quer. É melhor abandonar a discussão se uma resolução não pode ser alcançada.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.