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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Quer viver grandes experiências e criar memórias inesquecíveis. Prepare a mudança. Estudo relaciona anos posteriores a mudanças como sendo os mais lembrados.
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Se você é da opinião de que fazer uma mudança, daquelas que envolvem muitas caixas de papelão, não está sozinha.
Inúmeros estudos já foram feitos com o tema, que não envolve apenas uma mudança de CEP.
Em estudos anteriores, os pesquisadores focaram no lado negativo da experiência, enfatizando os grandes níveis de ansiedade e a solidão provocada pela dificuldade em fazer amigos no novo endereço.
E isso apenas quanto a adultos, já que com as crianças os efeitos negativos são ainda maiores.
Mas há também os aspectos positivos, certo?
Explorar o novo bairro, descobrir e formar seus caminhos e cantos favoritos, torna o momento excitante.
Sentimento que vem com sua dose de medo e ansiedade de que tudo dê certo – e logo.
Toda esta experiência representa um rito de passagem, e é tema de uma pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de New Hampshire (Estados Unidos).
Aparentemente as memórias registradas antes e depois de uma mudança de endereço mantêm-se vívidas.
Para chegar a esta afirmação, os pesquisadores entrevistaram pessoas com ou acima de 65 anos de idade.
Este grupo teve que responder a uma série de perguntas, tais como: “Quais foram suas experiências mais memoráveis entre os 40 e 60 anos?”, e “Quantas vezes nessas décadas de sua vida você se mudou?”.
Como resultado, os cientistas descobriram que eventos marcantes desta gama distribuem-se como picos em uma linha temporal de memórias autobiográficas.
Entre aqueles que já tinham enfrentado a tarefa de encaixotar uma casa inteira e levar para outro lugar, os picos estavam distribuídos exatamente em torno de deslocamentos residenciais que ocorreram dentro desse mesmo período.
O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Experimental Psychology: General.
Quem sabe aquela oportunidade de negócio que você está de olho não ofereça a chance de mudar de bairro, ou até de cidade?
Vivenciar momentos registrados como picos em um gráfico pode parecer uma maneira fria de abordar o assunto.
Mas serve para fundamentar com a razão o que muitas vezes enxergamos unicamente com as lentes da paixão e do impulso.
É desde equilíbrio, ou sua eterna busca de que se trata a vida afinal – não é mesmo?
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