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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Você costuma trabalhar ouvindo uma música tranquila, ou procura desenvolver suas atividades sob o completo silêncio? O som influencia tudo que fazemos. E isso está sendo usado para aumentar a nossa produção.
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Será que um som específico pode aumentar a produtividade no trabalho? Pelo menos, é o que o jornal de Londres, The Times, acredita.
Por isso, a direção do diário veicula sons de antigas máquinas de escrever no ambiente da redação. E, qauando vai chegando a hora do fechamento, o volume aumenta.
Aparentemente, o som nos afeta de quatro maneiras, mesmo de maneira inconsciente.
Fisiologicamente, sons alteram todos os nossos ritmos, incluindo batimentos cardíacos, respiração, secreção de hormônios e até ondas cerebrais. Psicologicamente, podem mudar nosso humor e emoções. Cognitivamente, mudam o modo como raciocinamos e, por isso, afetam nossa produtividade.
E, quanto ao comportamento, influenciam no que fazemos e onde fazemos, já que nos afastamos dos sons que consideramos desagradáveis.
Barulhos súbitos nos deixam alertas, com o coração disparado. Sons reconfortantes, como a chuva caindo, nos acalmam. Estas associações são feitas quando somos crianças, quando nossa audição está sendo desenvolvida.
A maioria dos sons existentes são acidentais, desagradáveis e contraproducentes. Quando estamos trabalhando, podem reduzir nossa produtividade.
Entretanto, sons “desenhados” podem funcionar como gatilhos subconscientes. Pelo menos, é o que acreditam os diretores do jornal The Times. Por enquanto, ainda é impreciso o quanto sons de máquinas de escrever podem influenciar na produção de textos. A ideia é boa. Vamos esperar para ver se funciona.
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