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Precisamos que nossas escolas formem profissionais aptos a lidar com a economia moderna. Leia a coluna de Luiz Carlos Trabuco Cappi publicada no Estadão.
Ponto de partida – Desafios econômicos que devemos enfrentar
A distopia do novo anormal – Como será a vida pós-pandemia?
Esta é a segunda vez que abordo o tema da educação.
Quando tratei do assunto em novembro do ano passado, a pandemia aproximava-se do momento mais crítico, as escolas estavam fechadas e a educação se deu a distância, pela internet.
Num país marcado por desigualdades, como é o nosso, muitas crianças e jovens tiveram dificuldades para acompanhar as aulas remotas.
É algo cujas consequências só poderemos avaliar, em toda a sua extensão, daqui a algum tempo.
A pandemia arrefeceu e as aulas presenciais voltaram, mas a questão do ensino continua premente.
Entre todas as mudanças sociais e econômicas de que o Brasil necessita, uma educação melhor e mais inclusiva ocupa o primeiro lugar.
Não dar a ela caráter de urgência é deixar que o País se atrase.
Precisamos que nossas escolas formem profissionais aptos a lidar com a economia moderna, marcada por inovações, eficiência e empreendedorismo.
As empresas estão hoje sob o desafio da sua rápida transformação digital.
A educação de qualidade e acessível será o pilar para que as novas gerações estejam capacitadas a avaliar problemas e soluções.
E, principalmente, para formar pessoas que entendam as exigências contemporâneas, como o respeito ao meio ambiente, a diversidade, a redução das desigualdades, o exercício pleno de direitos e responsabilidades, além da ética em todos os aspectos da vida.
Além disso, que sirva para construir uma nação mais justa e mais harmônica.
Várias reformas econômicas estão em curso no Congresso.
Todas objetivam o progresso do País e merecem elogios.
Seria extraordinário se também a educação fosse contemplada com medidas estruturantes.
Reformas podem resolver questões fiscais, tributárias ou administrativas.
Mas, isoladamente, não serão capazes de promover um crescimento vigoroso e sustentável.
É preciso acrescentar nessa receita a formação de profissionais qualificados, e uma sociedade de pessoas que exerçam integralmente as potencialidades da cidadania.
Todos precisam colaborar para a educação.
Nessa perspectiva, faço menção aqui ao aniversário de 65 anos da Fundação Bradesco, criada em 1956 por Amador Aguiar, para oferecer educação gratuita e de alta qualidade a crianças e jovens carentes.
Hoje, o legado de Amador Aguiar é a maior rede de ensino privado gratuito do País.
Suas 40 escolas, localizadas nos 26 Estados e no Distrito Federal, educam anualmente mais de 40 mil alunos.
É demonstração viva de que, com energia e empenho, é possível realizar, renovar e consolidar sonhos.
Publicado originalmente em O Estado de S. Paulo.
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