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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Os médicos estão aprendendo que uma das melhores maneiras de reduzir a inflamação não está nos remédios, mas na geladeira. Alimentando-se, você pode combater a inflamação para sempre.
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O sistema imunológico compreende estruturas e processos biológicos que protegem o organismo contra doenças.
E é ativado quando o corpo reconhece a presença de qualquer coisa estranha.
Pode ser um micróbio invasor, pólen de planta ou produto químico.
Isso desencadeia um processo chamado inflamação.
Geralmente, nossa imunidade nos protege destas ameaças.
No entanto, às vezes a inflamação persiste, tornando-se crônica.
Uma das ferramentas mais poderosas para combater o problema não vem da farmácia, mas do supermercado.
“Muitos estudos experimentais mostraram que componentes de alimentos ou bebidas podem ter efeitos anti-inflamatórios”.
A declaração é do Dr. Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Harvard School of Public Health (Estados Unidos).
Escolher os alimentos certos pode reduzir o risco, sendo que o contrário também acontece.
Por isso, é melhor evitar ou limitar os alimentos que causam inflamação.
Entre eles os carboidratos refinados (como pão branco e doces), batatas fritas e outros alimentos fritos, refrigerante e outras bebidas açucaradas.
E também carne vermelha (hambúrgueres, bifes) e carne processada (cachorro-quente, salsicha), margarina, gordura e banha de porco.
Não por acaso, os mesmos alimentos em uma dieta de inflamação são geralmente considerados ruins para a nossa saúde.
“Alguns dos alimentos que foram associados a um risco aumentado de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, também estão associados ao excesso de inflamação”, diz o Dr. Hu.
Alimentos não saudáveis também contribuem para o ganho de peso.
O que, por si só, já é um fator de risco para inflamação.
No entanto, em vários estudos, mesmo depois que os pesquisadores levaram em conta a obesidade, o vínculo entre alimentos e inflamação permaneceu.
O que sugere que o ganho de peso não é o único fator.
“Alguns componentes ou ingredientes alimentares podem ter efeitos independentes na inflamação além do aumento da ingestão calórica”, diz Hu.
Por outro lado, existem bebidas e alimentos que reduzem a inflamação e, com ela, doenças crônicas.
Em particular, frutas e vegetais ricos em antioxidantes e polifenóis naturais – compostos protetores encontrados nas plantas.
Estudos também associaram as nozes com marcadores reduzidos de inflamação e um menor risco de doenças cardiovasculares e diabetes.
O café, que contém polifenóis e outros compostos anti-inflamatórios, também pode proteger contra a inflamação.
Como regra, para reduzir os níveis de inflamação, procure uma dieta saudável em geral.
Se você está procurando um plano alimentar que siga de perto os princípios da alimentação anti-inflamatória, considere a dieta mediterrânea.
Ela é rica em frutas, vegetais, nozes, grãos integrais, peixe e óleos saudáveis.
Além de diminuir a inflamação, uma dieta mais natural e menos processada pode ter efeitos visíveis na sua saúde física e emocional.
“Uma dieta saudável é boa não apenas para reduzir o risco de doenças crônicas, mas para melhorar o humor e a qualidade de vida em geral”, complementa o Dr. Hu.
Além da mediterrânea, você pode também seguir a dieta viking – saiba mais aqui.
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