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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Você sabia que muitos dos alimentos que consumimos são tingidos para parecerem mais saudáveis e apetitosos? Cuidado ao se iludir com o arco-íris nas prateleiras. Corantes são os sinais visíveis de que outros aditivos também aparecem com destaque na fórmula.
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Em balas, sorvetes, cereais matinais e bolachas recheadas, não temos dúvida de sua presença. Mas o incrível é que encontramos corantes até onde não esperamos.
A cor caramelo, por exemplo, é muitas vezes adicionada aos pães integrais para parecer que contêm mais trigo. O mesmo corante pode ser utilizado para fazer com que cortes de frios e embutidos sejam vistos como mais suculentos. Corantes amarelos são adicionados ao picles para que pareçam mais picantes.
É claro que estes pigmentos industrializados são, geralmente, seguros para o consumo. Mas sua presença no rótulo é um alerta de que o alimento abriga outros ingredientes normalmente encontrados em alimentos altamente processados, como sódio e açúcar escondido.
Entretanto, o maior problema é o próprio corante, cuja maior parte é derivada de petróleo. Isso porque os rótulos dos alimentos denunciam sua presença, mas não detalham a quantidade.
Estudo da Purdue University, nos Estados Unidos, chama a atenção para quem mais consome esta substância. Crianças são expostas, por exemplo, a doses matinais de 40 miligramas de corante, e 15 gramas de açúcar, em cada prato de cereais coloridos. Em bebidas, foram encontradas marcas com 52 miligramas de corante. Os dados foram publicados na revista Clinical Pedriatrics. O resultado são problemas de atenção e hiperatividade, entre outros sintomas.
Não pense que adultos estão livres do problema. Além dos brilhantes itens dos lanches fast food, também contêm corantes remédios pediátricos, produtos de higiene, enxaguantes bucais e pastas de dente.
A dica é evitar os apelos visuais de alimentos prontos. Se, em todo caso, for inevitável, muita atenção ao ler os rótulos.
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