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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Após cinco décadas, a gordura trans foi proibida exatamente onde foi criada, nos Estados Unidos. Agora, as empresas daquele país buscam agarrar-se aos mercados que ainda a permitem. E apelando cada vez mais aos sentidos.
Ela é utilizada desde a década de 1950 para tornar os alimentos mais cremosos, brilhantes e menos perecíveis.
Durante todo este tempo, e apesar do alerta dos médicos, a gordura trans vem acumulando-se nas artérias e causando doenças cardiovasculares em milhões de pessoas, em todo o mundo.
E não para por aí.
Ela eleva o colesterol ruim (LDL), diminui o colesterol bom (HDL), aumenta a obesidade abdominal e o processo inflamatório no organismo e nos expõe a um risco maior de desenvolver diabetes.
Mesmo assim, o poder econômico da indústria dos alimentos conseguiu manter a substância em uso por tanto tempo.
Agora chega.
Diante de inúmeros estudos que comprovam os prejuízos que pode causar, a gordura trans (identificada nos rótulos como gordura hidrogenada) deverá ser completamente banida da composição dos alimentos processados.
Esta é a decisão tomada pela FDA, agência do governo americano que regula a venda de alimentos e medicamentos.
A partir de agora, a indústria tem um prazo de três anos para encontrear substitutos menos nocivos, e eliminar de vez sua presença na lista de ingredientes.
Mas, até que todos os países adotem esta resolução, os fabricantes correm para seduzir o público, cada vez mais consciente de seus males.
Esta é a estratégia por trás do lançamento de um sanduíche vermelho no Japão.
Chamado de Aka Samurai Chicken, o novo produto do Burger King segue o sucesso do hambúrguer negro, introduzido naquele mercado no ano passado.
O lanche de frango deve a cor rubra do pão e do queijo ao pó de tomate. Soma-se a seu apelo cromático o sabor picante do molho feito com pimenta e missô (massa de soja cozida).
Também existe uma versão com bife de hambúrguer e cebola crua.
As vendas começam no dia 3 de julho próximo, pelo preço de 540 ienes (cerca de 15 reais).
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