Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
As pessoas usam apps de namoro buscando viver emoções. Mas a maior probabilidade é de um grande desencontro. Estudo alerta como rejeições testam os limites da autoestima.
Cotação dos matches – Tinder não serve só para encontrar alguém
O amor nos tempos do wi-fi – Em qualquer meio, o importante é praticar
A tecnologia revolucionou a maneira como conhecemos pessoas.
Tanto profissionalmente como por outros interesses.
Entre estes, o interesse romântico, que nem precisa ser assim tão sério.
Afinal, basta deslizar o dedo no celular para achar pretendentes.
Este hábito é conhecido pelo nome em inglês, “swiping”.
Mas tal conveniência pode levar a experiência para o outro lado.
Apps de namoro podem fazer com que as pessoas se sintam mais inseguras sobre sua aparência.
E até se tornarem deprimidas.
É como explica um estudo da Universidade do Norte do Texas (Estados Unidos).
Pense em selecionar o perfil de alguém, mas não receber retribuição ou mensagem.
Sem resposta, a pessoa pode facilmente acabar se sentindo rejeitada.
Rejeição dói – e não apenas emocionalmente.
Quando há dor física, a região do cérebro ativada (ínsula anterior) é a mesma de quando sentimos rejeição.
A partir daí, entra-se em uma espiral.
Com a autoestima ferida, a tendência é procurar a falha em si mesmo.
E com autocríticas cada vez mais fortes.
Fazer isso é emocionalmente insalubre e psicologicamente autodestrutivo.
Nele, foram comparados 100 usuários do Tinder com mais de mil não usuários.
O objetivo foi examinar o efeito do app sobre o bem-estar psicossocial.
Os homens avaliaram sua satisfação com o próprio corpo.
E deram notas para “muscularidade dos braços”, “magreza do estômago” e forma geral.
As mulheres classificaram sete partes do corpo e quatro do rosto.
Como resultado, todos estavam menos satisfeitos consigo mesmos.
Registraram sentir mais vergonha do corpo.
E maior probabilidade de comparar sua aparência com a dos outros.
O estudo, assinado por Jessica Strubel e Trent Petrieb, foi inteligentemente chamado “Love me Tinder”.
E publicado na revista científica Body Image.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.