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Diante de um problema, você abaixa a cabeça e fecha os olhos para pensar? É melhor tentar de novo. Estudo da Duke University revela que onde vão os olhos e quanta informação visual eles obtêm dizem muito sobre o que se passa dentro do cérebro.
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Um olho no gato e outro no peixe. Este ditado resume bem como é possível manter a atenção e o foco, mesmo diante de distrações.
Saber como funciona este mecanismo, fundamental para a sobrevivência de nossos antepassados pré-históricos e ainda essencial em nosso cotidiano, sempre foi um mistério para os cientistas.
Agora, a questão parece ter sido, finalmente, desvendada.
Em experimento realizado com macacos, pesquisadores da Duke University (Estados Unidos) encontraram uma conexão entre o córtex cingulado anterior dorsal, e o tamanho das pupilas dos olhos, em resposta a estímulos ao realizarmos uma tarefa.
A descoberta foi a de que, quando forçados a prestar atenção em duas coisas diferentes, um “circuito de conflito” é ativado no cérebro dos símios. A expectativa é que o mesmo ocorra entre seres humanos.
Agora, espera-se que mais estudos garantam uma certeza se os sinais de conflito no cérebro e a constrição das pupilas significam melhor desempenho na tarefa.
A experiência foi publicada na última edição da revista científica Neuron.
Com esta pesquisa, a expectativa é a de que possamos melhorar a compreensão de problemas mentais que afetam esta capacidade, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a esquizofrenia.
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