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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Sabemos que os jovens exageram no consumo das bebidas adoçadas, como os refrigerantes. Mas você não imagina o quanto. Visualizar o tamanho do problema pode ajudar a conscientizar sobre o assunto.
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O apelo da publicidade da bebida é inteiramente dirigido aos jovens.
E o público-alvo corresponde com gosto.
Em média, os jovens britânicos bebem quase uma banheira cheia de bebidas açucaradas por ano.
Entram na categoria os refrigerantes e sucos prontos.
A informação foi vem de estudo da Cancer Research UK, o maior centro independente de pesquisas de câncer no mundo.
Os números foram calculados a partir de dados da Pesquisa Nacional de Dieta e Nutrição.
E lançam luz sobre o consumo extremo de açúcar entre adolescentes e crianças do Reino Unido.
Atualmente naquele país o consumo de açúcar corresponde a duas vezes a quantidade máxima recomendada.
E, na faixa entre 11 e 18 anos de idade, consomem três vezes o limite recomendado, a maioria vinda de refrigerantes.
O resultado é terrível.
Crianças obesas têm cinco vezes mais chances de se tornarem adultos obesos.
O problema não para na balança, já que a condição aumenta o risco de graves doenças.
Se a educação dos pais e professores falha, o governo tenta interferir para mudar o futuro destas milhares de pessoas.
Uma das medidas é a imposição de impostos adicionais aos refrigerantes, que está sendo implementada.
Segundo projeções, o acréscimo de cerca de R$ 0,80 pode prevenir 3,7 milhões de casos de obesidade na próxima década na Inglaterra.
A adoção de impostos extras em refrigerantes está sendo debatida em várias cidades nos Estados Unidos – veja aqui.
“É chocante que os adolescentes estejam bebendo o equivalente a uma banheira de refrigerantes por ano”.
A declaração é de Segundo Alison Cox, diretora da Cancer Research UK.
“A boa notícia é que o imposto do açúcar do governo terá um papel crucial em ajudar a frear este comportamento”.
O efeito financeiro visa afastar consumidores e dar aos fabricantes um claro incentivo para reduzir a quantidade de açúcar escondido nas bebidas.
“Mas o governo pode fazer mais para dar à próxima geração uma chance melhor”, pondera Alison.
A profissional recomenda também a proibição de publicidade de junk food antes das 21 horas, para reduzir o consumo de açúcar pelos mais jovens.
Lá como cá, vivemos o mesmo problema.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 21% bebem refrigerante cinco vezes por semana.
Diferem as medidas tomadas, já que não se sabe de nenhuma gestão para que o imposto ao açúcar escondido seja adotado em nosso país.
O que faz falta, já que metade dos brasileiros está com excesso de peso.
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