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De todos os danos à saúde que a pandemia trouxe, uma pesquisa descobriu um efeito positivo: pela primeira vez em 30 anos, o consumo de junk food pelos jovens caiu.
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Após a introdução das restrições de circulação impostas pela pandemia, houve uma queda de quase 6% no consumo médio de alimentos ultraprocessados pelos adolescentes.
A revelação é de um estudo do Broward College (Estados Unidos).
Nele, foram avaliados os hábitos de consumo de 452 participantes, com idades entre 13 e 19 anos.
E este consumo continuou a diminuir mesmo quando as restrições foram posteriormente amenizadas, estando agora quase 14% menor do que antes do início da pandemia.
Alimentos ultraprocessados incluem produtos como bebidas energéticas, batatas fritas, refrigerantes açucarados e doces, e todos estão amplamente relacionados com o aumento das taxas de obesidade entre os jovens.
Pesquisas anteriores mostraram que a categoria compõe 67% das dietas dos adolescentes americanos.
No Brasil os ultraprocessados representam 26,7% das calorias consumidas desta mesma faixa etária, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esta descoberta revela uma janela de oportunidade para promover alimentos mais saudáveis entre este público.
Este seria, portanto, um momento ideal para fortalecer os programas nutricionais e comportamentais destinados a conter a epidemia de obesidade.
O estudo foi apresentado na reunião anual da The Endocrine Society.
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