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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
É dos carecas que ele gosta mais. Parece piada, mas não é. Estudo indica que carecas constituem um novo grupo de risco na pandemia de coronavírus.
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Até recentemente, perder o cabelo era traumático para muitos homens.
Agora assumidos, os carecas parecem estar na moda.
Estudos já revelaram que homens de cabeça raspada passam uma imagem mais confiante, dominante e máscula.
Mas, em uma nova reviravolta, ser careca pode não ser uma vantagem em tempos de pandemia.
Na Espanha, um número desproporcional de carecas foi hospitalizado com o coronavírus.
É o que revelam dois novos estudos da Universidade Brown (Estados Unidos).
Os trabalhos foram feitos pelo professor Carlos Wambier
No primeiro, dos 41 pacientes homens examinados, 71% tinham calvície.
No segundo estudo, publicado no Jornal da Academia Americana de Dermatologia, foi revelado que quase 80% dos 122 pacientes homens de Covid-19 em Madri eram carecas.
O estudo aponta que a infecção por SARS-CoV-2 parece ser mediada por andrógenos, como a testosterona.
Assim, os mesmos andrógenos que provocam a perda de cabelo seriam a “porta de entrada” para o coronavírus invadir as células.
“As provas científicas nos dão razões para acreditar que homens carecas podem ser mais vulneráveis à Covid-19 do que outros indivíduos”.
O indicativo é tão forte que pode explicar porque os homens apresentam o dobro da probabilidade de sucumbirem ao SARS-CoV-2.
Por este motivo, o professor Wambier acredita que carecas devem ser considerados grupos de risco, como idosos e obesos.
Devendo, portanto, ser avisados apropriadamente, para que se cuidem mais.
Então, se você conhece alguém careca, idoso e/ou acima do peso, ou que também sofra de alguma comorbidade pré-existente, compartilhe essa preocupação.
Vejo que as campanhas preventivas repetem exaustivamente o básico, como a necessidade do isolamento, mas falham em fornecer argumentos.
Melhorar a nutrição também é outro aviso que falta na pandemia – leia mais aqui.
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