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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Para evitar alguns ingredientes, fazemos apostas em outros. Mas o problema pode ter mudado de nome. Profissional revela como snacks “saudáveis” como sushis e bolachas de arroz sabotam o esforço de emagrecer.
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Se temos que comer, a ideia é fazer escolhas melhores.
Assim, quando a fome aperta, lançamos mão de snacks.
E não qualquer snack, senão os mais inocentes possíveis, como um pacote de bolachas de arroz.
Mas, se consciência fica leve, a balança pode seguir em sentido inverso.
Segundo a nutricionista Dra. Sarah Schenker, em entrevista ao jornal Daily Mail, itens que consideramos saudáveis, como barras de cereais, sushi e frutas desidratadas, até podem dar uma energia extra.
O problema é um efeito “rebote” que proporcionam, que nos deixa com mais fome ainda.
A cientista salienta que, mais que o valor energético do alimento, expresso nas temidas calorias (Kcal), devemos prestar atenção ao conteúdo nutricional das escolhas.
Fracionar as refeições é uma estratégia que funciona para muita gente, mas comer fora de hora sempre teve uma conotação negativa.
Apresentar alternativas que garantam funcionalidade pode ajudar a superar o estigma dos snacks, que podem nos tornar mais produtivos e saudáveis.
Por outro lado, sinalizar as armadilhas à dieta que oferecem alimentos com este perfil é mais emergencial.
Nem todos os sushis são criados iguais.
Um sushi típico contém entre 290 e 350 calorias e possui uma quantidade de carboidrato equivalente a duas fatias e meia de pão.
Uma refeição rica em carboidratos e pouca proteína vai deixar você logo com fome, e com ainda mais desejo de comer.
O tipo de arroz utilizado em sushis é muito processado, fazendo com que perca vitaminas, minerais e fibras, que ajudam na digestão e saciedade.
Somam-se o açúcar do molho shoyu e a fritura de eventuais tempurás e pronto: a ideia de comer “leve” vai para o espaço.
A melhor dica é preferir cortes de peixe como atum e salmão, na forma de sashimi, para aporte de proteína de qualidade.
E sushis feitos com quinoa, por exemplo, que representam fibras e outros benefícios com um toque de modernidade no paladar.
Aqui está uma boa ideia totalmente mal interpretada.
Excelente forma prática de aumentar a energia durante o dia, as populares barrinhas cumprem a promessa.
Da melhor forma que podem: com açúcar.
O problema é que, ao consumir açúcar, o organismo experimenta uma sensação de euforia, por estimular a produção de insulina.
Quando este efeito cessa, sentimos mais vontade ingerir doce, tornando o ciclo vicioso.
Mais uma vez, atenção aos rótulos para descobrir o açúcar escondido.
O valor energéitico de algumas destas barras está muito próximo ao de algumas barras de chocolate puro (30 g em cerca de 140 calorias), sem adição de cereais ou frutas.
Se o açúcar estiver entre os três primeiros ingredientes, faça outra escolha.
Com pouquíssimas calorias e zero de gordura, as bolachas de arroz são favoritas quando a fome aperta.
Livre de glúten, conservantes ou aromatizantes, o ponto positivo é seu sabor neutro, que permite que seja consumido sozinho, com geleia diet ou queijo cremoso light.
Mas elas também são pobres em fibras e proteínas, dois ingredientes importantes no controle da fome.
Por este motivo, bolachas de arroz podem estar somando calorias vazias sem proporcionar saciedade.
Ainda, há a ameaça do sódio, já que uma unidade pode conter até 75 mg (5% da recomendação diária), o que expõe à hipertensão e inchaço corporal.
A alternativa fica melhor e mais segura nas versões integrais, que agregam outros grãos.
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