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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A dificuldade em perder peso é também uma questão de gênero. Quem diria que para homens é mais difícil? Segundo pesquisa realizada na Dinamarca, o motivo é que eles acham que dieta é coisa delas.
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O motivo de vermos tantas panças entre os machos da espécie é que homens tem a capacidade de mudar hábitos alimentares, mas não se dispõem a encarar regimes restritivos.
Chamados de o “sexo forte”, o que lhes parece mais resistente é mesmo a cabeça dura.
No estudo feito pela Universidade de Copenhague, foi analisado o impacto de tratamentos oferecidos individualmente a homens e mulheres na Dinamarca, entre 1989 e 1995.
Posteriormente, os autores acompanharam os participantes do estudo original por 13 anos, até 2008.
Dos 970 pacientes que sobreviveu à primeira tomada de dados, 478 mulheres e 492 homens foram re-examinados.
Entre as recomendações dos médicos estava o uso regrado de remédios e a necessidade de praticar exercícios físicos com regularidade.
Todos deveriam cumprir metas individuais a serem revisadas trimestralmente.
Aqueles que fizeram parte do grupo de controle poderiam escolher qualquer tratamento e mesmo mudar o que estivessem seguindo ao longo do período.
Depois de seis anos, nenhum efeito foi identificado em sua condição.
Mas aqueles que receberam o tratamento individualizado, a diferença foi identificada entre os gêneros – as mulheres tinham menos glicose no sangue.
De acordo com a Dra. Marlene Krag, dentre todos os participantes, “as mulheres aceitaram o fato de que estavam doentes e encararam o tratamento mais facilmente, o que pode afetar os resultados de longo prazo”.
Os resultados mostraram que as mulheres dadas a seguirem planos de cuidados pessoais eram 26% menos propensas a morrer de qualquer causa.
E 30% menos de morrer de uma causa relacionada com a diabetes.
Elas também foram 41% menos suscetíveis a sofrer um acidente vascular cerebral.
E 35% menos de sofrer qualquer fatalidadel relacionada à diabetes, como a amputação ou cegueira.
Imagine que os mesmos conselhos médicos dados aos homens não proporcionaram impacto algum sobre sua saúde.
Essencialmente, os homens não aceitam seguir orientações e preferem apostar em uma intuição baseada na sensibilidade própria que, na verdade, não possuem.
Assim, agarrados à conceitos como masculinidade e a uma preguiça ou falta de vontade de mudar seus hábitos, eles são mais propensos a nos deixar mais cedo.
Os autores concluíram que os melhores resultados encontrados entre as mulheres pode ser explicado por complexas questões sociais e culturais de gênero.
Eles acrescentaram que, diante disso, existe uma necessidade de repensar a maneira de como os atendimentos são feitos entre homens e mulheres, de modo que ambos os sexos possam se beneficiar dos tratamentos.
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