A cura nas alturas

Para manter a saúde em dia, pense além de remédios e médicos. Estudo descobre que andar de montanha russa pode resolver condições complicadas, como pedras nos rins. Leia mais: Corrida…

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Para manter a saúde em dia, pense além de remédios e médicos. Estudo descobre que andar de montanha russa pode resolver condições complicadas, como pedras nos rins.

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Segundo pesquisa da Michigan State University (Estados Unidos), uma ida ao parque de diversões pode trazer inúmeros benefícios à saúde.

Entre eles, a cura para pedras nos rins de fãs da montanha russa.

Pedras nos rins ocorrem quando os resíduos no sangue, como o ácido úrico ou cálcio, aglomeram-se em cristais que se solidificam.

O problema afeta cerca de um em cada seis homens e uma em cada dez mulheres.

Pessoas que não bebem bastante líquidos expõem-se a um maior risco.

A maior parte das pedras é pequena e conseguem ser eliminadas pela urina.

Já as maiores ficam presas nos rins, causando dor e náusea.

Sua remoção é feita com laser ou ultrassom, quando a tecnologia as reduz de modo não invasivo.

Motivados por relatos de passageiros da Big Thunder Mountain Railroad, que livraram-se de pedras no brinquedo do parque Walt Disney World, os cientistas resolveram investigar a conexão.

No experimento, os pesquisadores andaram por um dia inteiro em uma montanha russa, juntos de uma réplica de um rim com pedras.

Os pesquisadores descobriram que as chocalhadas, curvas, subidas e descidas acentuadas do passeio desalojam as pedras.

O local dos assentos nos carrinhos também altera significativamente a eficácia do processo.

Quando sentado na parte de trás, a réplica teve mais pedras deslocadas (dois terços, em comparação com menos de um quinto na frente).

Isso é possivelmente porque o último vagão “chicoteia” mais, enquanto o vagão da frente é mais estável.

Para o professor de urologia David Wartinger, um dos autores, “se você tem uma pedra capaz de passagem, vá a um parque de diversões e ande em tudo”.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of the American Osteopathic Association.

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