Destravando o sucesso da dieta

Ela é lembrada como a melhor de todas. Mas nem todos conseguem resultados com a dieta mediterrânea. Será que você tem a “assinatura metabólica” necessária? Leia mais: Selênio contra a…

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Ela é lembrada como a melhor de todas. Mas nem todos conseguem resultados com a dieta mediterrânea. Será que você tem a “assinatura metabólica” necessária?

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Uma “chave” recém-identificada pode avaliar a adesão e resposta de um indivíduo à dieta mediterrânea.

E ainda ajudar a prever o risco futuro de desenvolver doença cardiovascular.

É o que revela novo estudo da Escola de Saúde Pública Harvard T.H. Chan (Estados Unidos).

Os cientistas analisaram amostras do sangue de 1.859 participantes do censo espanhol PREDIMED, o maior estudo sobre a capacidade da dieta mediterrânea de prevenir males cardíacos.

Com inteligência artificial, conseguiu-se determinar quem seguia a dieta mediterrânea.

Dentre estas pessoas foi identificada uma “assinatura metabólica”, composta de 67 metabólitos.

Metabólitos são resíduos produzidos nos processos de metabolismo que circulam na corrente sanguínea.

Quanto mais a pessoa revelou ter um nível mais alto da assinatura metabólica, menor risco à saúde do coração foi registrado.

Mesmo depois de considerar os fatores de risco tradicionais, este novo parâmetro foi eficaz na previsão de risco a longo prazo.

As mesmas conclusões foram observadas com outro banco de dados, com amostras de sangue de 6.868 americanos.

A reprodução das descobertas nas populações dos Estados Unidos e da Espanha indica a precisão do indicador.

Que pode ser uma ferramenta objetiva se avaliar melhor a adesão dos indivíduos e a resposta à dieta mediterrânea em diferentes países.

E assim elaborar políticas públicas que, via prevenção, possam aliviar os hospitais de casos cardiovasculares.

Antes, as informações sobre o que comiam e como se sentiam eram colhidas via questionário.

Com exames de sangue que busquem o marcador certo, será possível cuidar da nutrição de populações inteiras.

O estudo foi publicado online no European Heart Journal.

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