Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Multicampeã, a maratonista americana Shalane Flanagan surpreende pela longa a carreira de sucesso nas pistas, onde compete com quenianas e mantém a boa forma com alimentação sem neuroses. Agora, sua fórmula foi organizada em dicas e receitas.
Os melhores livros de culinária do mundo – Biblioteca inteira cabe em um app
Mesa de trabalho – Saiba porque ela diz muito sobre você
Em tempos de doping, encontrar atletas que mantenham vivo o espírito olímpico faz de seu exemplo ainda mais valioso.
Para competir no universo das corridas, onde o domínio africano parece ser insuperável, a americana Shalane Flanagan conta apenas com seu próprio esforço.
E alguns segredos na cozinha.
Com 35 anos, e quatro vezes no time olímpico dos Estados Unidos, acaba de retornar da edição brasileira do evento com um respeitável sexto lugar na maratona feminina.
Agora, Shalane pode se dedicar a divulgar com mais calma seu livro, Run Fast Eat Slow.
Por frequentar os pódios e não demonstrar paranoia na rotina alimentar, ela sempre foi solicitada a compartilhar suas dicas.
Mas foi quando se reuniu com a chef Elyse Kopecky que suas receitas, testadas e utilizadas entre viagens de muito treinamento, ganharam forma e medidas.
Daí nasceu o conceito de “indulgent nourishment”, algo como a “nutrição indulgente”.
Dentro desta ideia, não há recusa de convites a churrascos e outras festas, por exemplo.
Mas, ao mesmo tempo em que não é restritiva, é consciente.
E propõe outro ritmo a ser adotado, no preparo e consumo dos alimentos, bem diferente do que seu resultado proporciona.
Ou até por isso mesmo.
Segundo o livro, “ao nos saciarmos com os alimentos saudáveis que amamos e não ficarmos obcecadas com contagens de calorias, carboidratos ou gordura, somos capazes de comer em sintonia com o que nosso corpo precisa”.
Faz sentido já que, quando você tem ingredientes integrais e minimamente processados e cozinha a partir daí, pode esquecer dos números.
Se toda esta ideia faz você pensar em batatas cozidas sem sal e outras simplicidades que reduzem até o paladar, esqueça.
“A percepção geral é de que comida saudável é sem graça e que só as tentações são gostosas, mas comer bem pode ser incrivelmente satisfatório”.
Afinal, o que tem no livro?
Distribuído em sugestões de refeições, temos smoothie no café da manhã, lentilhas com salada marroquina no almoço, muffins na hora dos snacks e pasta com almôndegas ao jantar, por exemplo.
Todas as receitas foram desenvolvidas com o objetivo de maximizar o sabor e a nutrição, bem como minimizar inflamações, problemas digestivos e toxinas.
Mas não procure saber quantas gramas de proteína ou gordura estes preparos contêm.
As autoras não sabem e não se importam.
O livro ainda não foi traduzido para o português.
Se quiser se antecipar, garanta o seu no site oficial das autoras – clique aqui.
Para os dias em que deseja velocidade, Shalane recomenda seu smoothie de beterraba e alguns outros ingredientes.
O nome é uma brincadeita com a palavra “beterraba” (“beet”) com a expressão de mesma sonoridade “can’t beat me” (“não irão me vencer”).
Cheio de antioxidantes e nutrientes, a beterraba é conhecida por melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos.
A água de coco garante os eletrólitos e a manteiga de amêndoas ajuda o corpo a absorver a gordura solúvel da beterraba e das blueberries.
1 beterraba descascada cozida e cortada em cubos
1 xícara (chá) de blueberries congeladas
1 banana pequena congelada
1 copo de leite de amêndoas sem açúcar
1 copo de água de coco
Gingibre ralado fresco
1 colher (sopa) de manteiga de amêndoa
Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo.
Rende duas porções.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.