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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A preocupação com o consumo consciente de alimentos fez sucesso na maior premiação do cinema do planeta. Leia meu artigo, que foi publicado originalmente na revista Veja.
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Joaquin Phoenix, que interpretou o Coringa nos cinemas, é um grande defensor dos animais e da proteção ao meio ambiente.
Em seu discurso emocionado, trouxe desconforto a muita gente no sofá da sala ao questionar a origem e os métodos de produção de tudo aquilo que se consome, principalmente dos alimentos, trazendo à tona questões políticas da indústria alimentícia.
O vegetarianismo, o veganismo, o consumo consciente, eco-friendly e ético em relação aos animais é tendência em todo planeta.
E nesse sentido, consumir carne animal, da forma como é produzida atualmente, é algo cada vez mais questionado.
E, aparentemente, até o Coringa, grande vilão dos quadrinhos, está pronto para denunciar tudo isso.
Pessoalmente falando, até por entender o valor da proteína animal consumida moderadamente na dieta da nossa espécie carnívora, me apeguei muito ao momento em que Phoenix fala que tememos demasiadamente a ideia de mudança porque pensamos que sempre devemos sacrificar algo.
Mas nós, seres humanos, tão criativos e engenhosos, podemos facilmente implementar mudanças que sejam benéficas, sem sacrifícios.
Foi o que fiz para modificar meus hábitos e é o que faço até hoje!
Felizmente, uma grande transformação na sociedade e na indústria dos alimentos está em curso.
Vejam o enorme número de hambúrgueres plant-based, de pesquisas relacionadas ao cultivo de proteína animal em laboratório e outras iniciativas que têm surgido todos os dias.
Aparentemente, agroindústria, empresas e marcas de alimentos estão cada vez mais alertas em relação a essas mudanças comportamentais que aumentam as exigências dos consumidores em relação aquilo que consomem.
Tal como ouvi recentemente do economista Octávio de Lazari, presidente do Bradesco: “Em uma sociedade hiperconectada, muito bem informada e com valores e crenças cada vez mais cristalizadas, o único caminho das empresas é o de se movimentarem cada vez mais rápido no sentido de endereçarem respostas satisfatórias aos consumidores, que corroborem com a solução de problemas comuns a todo planeta. Sem isso, não haverá negócios e oportunidades. Porque não haverá futuro”.
Texto publicado originalmente na revista Veja.
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