Entendendo o que se vai

As pessoas comem exatamente a mesma coisa. Mas uns engordam e outros, não. Novo estudo revoluciona o entendimento deste tema, ao revelar que o segredo não está em quanto conseguimos…

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As pessoas comem exatamente a mesma coisa. Mas uns engordam e outros, não. Novo estudo revoluciona o entendimento deste tema, ao revelar que o segredo não está em quanto conseguimos reter, mas quanto é eliminado pelo corpo.

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Por décadas, nutricionistas e cientistas vêm debatendo se emagrecer se deve a uma dieta sem desvios, ou se depende da genética.

Pesquisadores do Centro Nacional de Fenômenos da Austrália na Universidade Murdoch e do Imperial College London fizeram um grande avanço no entendimento de como as pessoas podem ter reações diferentes às mesmas dietas.

No estudo, foi feito um teste com voluntários que, durante de quatro dias, comeram exatamente o mesmo cardápio.

O menu variou de uma dieta saudável, contendo muitas frutas, vegetais e fibras, até o equivalente a uma dieta de fast food.

Ao fim do período, o metabolismo de cada um foi medido usando a tecnologia de perfil molecular.

Após a análise de urina, foram constatados padrões diferentes de produtos químicos descartados pelo corpo.

Esta evidência revela como cada um de nós tem uma resposta única à dieta.

“Ainda que todos tenham consumido a mesma quantidade de calorias, algumas pessoas dispensaram mais calorias na urina do que outras”.

A explicação é de um dos autores do estudo, Jeremy Nicholson.

“Vários dos produtos químicos identificados na urina foram gerados pelas bactérias no intestino”, o microbioma.

“O que é consistente com o fato de as pessoas têm bactérias intestinais diferentes e essas bactérias podem usar alimentos diferentes como combustível”.

Ou seja, para perder peso, o xixi oferece pistas de que o caminho é cada um entender como funcionam sua próprias bactérias.

“Compreender como o microbioma é impactado pela dieta no nível individual vai ajudar a desenvolver novas estratégias alimentares para emagrecer”.

O estudo foi publicado na revista científica Nature Food.

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