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Produtividade tem hora? Estudo revela que podemos mudar o rendimento ao entender a psicologia do comportamento ao trabalhar.
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Já se tornou comum dizer que “sentar é o novo tabagismo”.
Ficar sentado demais e por muito tempo leva a problemas de saúde.
Que incluem riscos à saúde mental (incluindo estresse e depressão) e física (principalmente condições cardiovasculares).
Mas pouco se sabe sobre o lado psicológico do sedentarismo.
Este foi o objeto de estudo da Universidade Radboud (Holanda).
Nele, foi feito um teste com 150 voluntários.
Durante quatro dias, todos usaram sensores de movimento.
Foi observado de perto a rapidez com que as pessoas alternavam entre sentar e ficar em pé, o que é algo que se faz cerca de 100 vezes por dia.
Pesquisas anteriores examinaram apenas o número total de horas que foram gastas sentadas e em pé por dia e, na verdade, focaram pouco nas mudanças na postura.
No total, os pesquisadores examinaram cerca de 30 mil transições entre sentar-se e ficar de pé.
“Muitas pessoas não entendem imediatamente o lado psicológico do sedentarismo”.
A explicação é da autora do estudo, Pam ten Broeke.
“Mas, toda vez que você se levanta ou senta, há uma razão subjacente, seja ela consciente ou inconsciente – e gostaríamos de saber quais são essas razões”.
Sentar-se é entendido da mesma maneira que o exercício, como uma decisão consciente.
Mas sentar-se ocorre muito mais automaticamente.
“Sentar parece ser um comportamento habitual e, se você quiser lidar com esse comportamento, precisará tratá-lo como tal”.
O estudo revelou interessantes observações.
Por exemplo, os padrões de sentar tendem a mudar à medida que a jornada de trabalho avança.
As pessoas são mais rápidas em mudar de postura à tarde, enquanto períodos prolongados sentado na mesma posição são mais comuns pela manhã.
“Achamos que isso é bastante interessante: embora as pessoas se sintam cansadas mentalmente no final do dia de trabalho, elas ainda se comportam de maneira mais saudável; isso contrasta com outros comportamentos de saúde, como comer ou se exercitar”.
“No final do dia de trabalho, as pessoas podem ser menos capazes de se concentrar e, em seguida, é mais rápido se levantar e se afastar da mesa para pegar algo ou fazer uma pausa, por exemplo, o que resulta em padrões mais saudáveis”.
A longo prazo, essa maneira de enxergar o sedentarismo pode fornecer uma base para intervenções que estimulem comportamentos saudáveis.
Trabalhar de pé ou até fazer reuniões caminhando são estratégias neste sentido – leia mais aqui.
O distanciamento e o exercício proporcionados podem ser úteis em tempos de pandemia.
O estudo foi publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences.
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